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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-01-2012

    SECÇÃO: Tecnologias


    Programa de paginação Scribus chega à versão 1.4.0

    Depois de quatro anos de desenvolvimento, a equipa de desenvolvimemto do Scribus lançou a versão 1.4.0 da sua aplicação de publicação eletrónica. A grande mudança nesta versão é a troca para o framework Qt4, já que antes o Scribus era baseado na Qt3. Os desenvolvedores dizem que a mudança em si foi rápida, mas os ajustes e uso de novas características do framework «tomaram um bom tempo». O resultado é que o Scribus agora está no mesmo nível de confiabilidade em todas as plataformas suportadas.

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    Depois de quatro anos de intenso trabalho, a equipa do Scribus (www.scribus.net) lançou a nova versão estável 1.4.0 do programa de desktop publishing (DTP) Scribus. Dado que é a primeira versão estável lançada desde há bastante tempo, a documentação desta versão aborda um significativo número de melhorias sobre as últimas versões e não apenas sobre a última lançada. A ideia é traçar uma comparação com a última versão estável.

    Em resumo, mais de 2 000 funcionalidades pedidas e bugs foram resolvidos desde o começo do desenvolvimento desta nova versão.

    Maiores alterações

    e melhorias

    O Scribus 1.4.0 é baseado as bibliotecas Qt4 e já não a Qt3. Como resultado disso, o Scribus é capaz de correr de maneira igualmente fiável em todas as plataformas suportadas.

    Graças ao Qt4, a equipa do Scribus disponibiliza agora também ficheiros de instalação para Mac OS X 10.5 ou mais atual (em formato DMG ou pkg), bem como uma versão nativa para OS/2 Warp 4 e eComStation.

    Adicionalmente, e graças ao feedback dos utilizadores das plataformas UNIX, o Scribus poderá correr na maior parte destas plataformas também.

    Entre as funcionalidades melhoradas contam-se novas ferramentas de transformação em programas de desenho avançados, com melhorias nas já existentes, como Scrapbook e Image Manager.

    Aparecem agora opções muito avançadas para texto e tipografia, como estilos de caracteres, margens óticas ou extensões de glifos.

    Funcionalidades de Undo/Redo estão finalmente disponíveis para quase todas as operações de trexto, e um novo script permite a substituição de comas por aspas tipográficas baseadas nas configurações de linguagem.

    Melhorias na facilidade de uso incluem melhor colocação do cursor e movimento, layout mais rápido na tela de trabalho e interação entre os objetos lincados.

    Estão presentes novas funcionalidades para objetos vetoriais, como linhas booleanas, efeitos vetoriais, ou um editor de estilo de linhas.

    Maiores desenvolvimentos foram também introduzidos no manejo de superfícies, como texturas, gradientes, suporte a diferentes formatos de paletas de cor (AI, EPS, GPL, PostScript, SOC), e muitas novas paletas de cor, incluindo as de vendedores comerciais como Resene e dtp studio, bem como os standards nacionais e governamentais.

    Um novo tipo de frame chamado “Render Frame” permite a renderização (e subsequente exportação) do output de todos os programas que podem criar ficheiros PstScript, PDF ou PNG via linha de comando (como LaTeX, Lilypond, POV-Ray) para dentro do Scribus.

    A versão inicial do Scribus 1.4.0. foi desenvolvida como um projeto do Google Summer of Code (GSoC) e está projetada para ser particularmente útil na importação de documentos produzidos externamente, publicações científicas e fórmulas.

    Muitos renderizadores podem ser acrescentados com um simples ficheiro de configuração.

    Importação

    de filtros vetoriais

    O Scribus 1.4.0 proporciona a importação de ficheiros nos seguintes formatos: Adobe Illustrator (quer EPS quer PDF), Macintosh Picture (PICT), Windows Metafile (WMF), Xfig (FIG), Calamus Vector Graphics (CVG), Kivio Stencils (SML), e DIA Shapes (SHAPE).

    Quanto às imagens bitmap permite o manejo de ficheiros Photoshop, com suporte a múltiplos caminhos ou layers. A ferramenta Image Manager foi reescrita, tendo sido adicionados novos efeitos de imagem não-destrutivos. Além dissi, o Scribus 1.4.0 suporta informação EXIF em imagens e foi melhorada a impoertação de bitmaps de Windows e OS/2.

    Entre as mais significativas melhorias do Scribus estão as funcionalidades de pré-impressão, marcas de impressão e apresentação de superfícies coloridas no Print Preview (previsão de impressão). Além disso o Scribus permite agora a conversão de cores spot em cores process durante a exportação para PDF e PostScript com um único clique.

    A exportação de PDFs viu também muitos melhoramentos. O Scribus pode agora exportar para PDF 1.5, incluindo layers PDF. Outra nova funcionalidade é a opção para embutir ficheiros EPS e PDF nos PDFs exportados, como uma alternativa a rasterizá-los. Também o embutimento e substituição de fontes foi melhorado.

    No trabalho e manejo de cor. O Scribus 1.4.0 suporta agora littleCMS versão 1 e 2. É também possível ativar o trabalho e manejo de cor com um simples clique na janela principal.

    Adicionalmente a equipa do Scribus juntou uma funcionalidade para emular a cegueira de cor no ecrã.

    Centenas de pequenas e grandes melhorias foram introduzidas.

    Os scripts incluídos foram atualizados, incluindo a adição do script “Autoquote” no menu de scripts para conversão das comas em caixas de texto para a correta definição de aspas para muitas línguas.

    O Sscribus 1.4.0 está também a ser disponibilizado com um muito maior número de templates que nas versões precedentes. O conteúdo do Sistema de Ajudas foi reescrito e atualizado.

    Agora que o Scribus 1.4.0 foi lançado, a equipa de desenvolvimento do Scribus irá concentrar-se na estabilização do ramo de desenvolvimento da versão 1.5, a qual compreenderá impressionantes novas funcionalidades como suporte a PDF/X-1a, PDF/X-4 e PDF/E, Mesh Gradients, importação de PDFs nativos, importação de XAR, e muitos mais desenvolvimentos A versão 1.4.x está agora em modo de manutenção, o que significa que novas funcionalidades lhe poderão ser acrescentadas do ramo de desenvolvimento 1.5. Em geral, apenas serão fixados bugs nas versões subsequentes 1.4.x, além de novos conteúdos, como traduções, templates ou paletas de cor.

    Informação importante

    Se está a trabalhar em equipa certifique-se que todos os membros da equipa estão a usar a mesma versão do Scribus – isto evitará dores de cabeça e trabalho extra. Os utilizadores devem ser avisados que a versão 1.3.3.x não pode abrir ficheiros 1.4.0.

    A equipa de desenvolvimento do Scribus recomenda que em todas as distribuições o pacote Scribus 1.4.0 seja distribuído como “Scribus” e substitua o agora ultrapassado Scribus 1.3.3.14.

    O ramo 1.4 será gora desenvolvido na versão 14x do ramo de repositórios Subversion do Scribus, deixando a versão 1.3.5 para trás. Isto fixa também a numeração de versões do passado, com apenas duas versões, 1.4.x e 1.5.x.

    A equipa do Scribus irá continuar a desenvolver novas funcionalidades e melhorias no ramo de desenvolvimento 1.5.

    A equipa do Scribus recomenda a distribuição da versão 1.5 só se estiver marcada como versão de desenvolvimento e for instalada lado a lado com a versão atual do Scribus, 1.4.0, por exemplo como scribus-ng.

    As ajudas online em língua inglesa serão atualizadas para corresponder às novas funcionalidades. Novas traduções serão subsequentemente introduzidas, logo que estejam atualizadas de acordo com a tradução inglesa. Novos updates serão incluídos em subsequentes versões do Scribus 1.4.

    Scribus wiki (*)

    (*) Tradução/adaptação “A Voz de Ermesinde”.

     

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