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    Arquivo: Edição de 25-01-2012

    SECÇÃO: Destaque


    ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO

    Sessão descentralizada (em Ermesinde) fez levantamento das mazelas da cidade

    A última sessão da Assembleia Municipal de Valongo, realizada no passado dia 28 de dezembro, teve um aliciante especial para os ermesindenses, pois foi realizada no Fórum Cultural de Ermesinde, de acordo com a prática deste órgão autárquico de, regularmente, também ir realizando algumas sessões descentralizadas, rodando entre as outras freguesias do concelho, para além da própria freguesia-sede.

    Foi naturalmente uma excelente ocasião para recordar alguns dos principais problemas da cidade, entre eles a questão do mercado, as infraestruturas desportivas, a escola secundária, a poluição do Leça, as acessibilidades rodoviárias e várias outras questões.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Após um pequeno período de intervenções do público, com Celestino Neves a questionar questões de privacidade (fotos de crianças no site da CMV), e a levantar a questão dos polémicos terrenos em Transleça, anunciando que o SEPNA da GNR iria avançar com um processo de contraordenação, como tem sido habitual em casos análogos, o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), Luís Ramalho, fez uma pequena saudação à Assembleia Municipal.

    Seguiu-se-lhe José Manuel Ribeiro, com uma intervenção virada para o comentário da situação geral atual da Câmara, chamando a atenção para o sempre sem solução mercado de Ermesinde, a questão das estruturas desportivas e a situação difícil de muitas empresas credoras da Câmara, além das juntas de freguesia, associações, IPSS e escolas, que esperam (e desesperam) meses a fio.

    «Confunde-se desenvolvimento com betão», acusou, e terminou com palavras de confiança numa possível vitória do Partido Socialista em próximas eleições autárquicas.

    Seguiu-se Rosa Maria Rocha, do PSD, que pôs a tónica na obra feita em Ermesinde ao longo destes anos, que mudou por completo com Fernando Melo, e Vera Borges Lopes, da Coragem de Mudar (CM), que apontou a situação insustentável da Escola Secundária de Ermesinde. Sobre o assunto, o PS apresentaria uma proposta de moção que, por criticar o atual Governo, não mereceu apoio do PSD, que votou contra (11 votos). A moção foi contudo aprovada com os votos do PS, BE e CDU (13 votos) e a abstenção da CM, CDS e Unidos por Alfena (UPA), num total de 8 votos.

    Adriano Ribeiro (PCP) questionou sobre os terrenos para o Centro de Saúde de Alfena, quis um ponto da situação das obras na Rua Presas de Sá e, finalmente, questionou também as questões da legalidade com os terrenos de Transleça, anunciando que o PCP tinha tomado a iniciativa de recorrer ao Ministério Público.

    Apresentou, por fim, três moções, uma sobre os transportes públicos, propondo preços sociais, outra sobre oferta de transporte público, e uma terceira, de solidariedade com a posição recentemente tomada, em congresso, pela ANAFRE, sobre a questão da reorganização territorial.

    Votadas no final, a moção sobre as conclusões do Congresso da ANAFRE acabaria por ser aprovada por 13 votos a favor (PS mais BE mais CDU), a abstenção da CM, presidente da JFE e UPA, somando 8 votos, e o voto contra do PSD e CDS (11).

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    A moção sobre os transportes a preços sociais seria rejeitada com os votos contra de CDS, PSD e UPA (13), a abstenção de deputados municipais da CM e do PS, e o voto a favor da CDU, BE, e vários deputados do PS e da CM, num total de 11, tendo-se verificado 7 abstenções, mas a moção sobre uma melhor oferta de transporte público foi aprovada por unanimidade.

    A CM apresentou, por sua vez, uma proposta de moção sobre Álvaro Mendes, aprovada por unanimidade e aclamação (texto à parte).

    Outra intervenção significativa foi apresentada por Cândida Bessa, do PS, que saudou especialmente o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, as instituições e coletividades da cidade e, ainda o jornal “A Voz de Ermesinde”.

    Traçou depois um quadro da freguesia, do ponto de vista histórico, social e urbanístico, focando-se depois nas suas principais reivindicações, «melhores acessos, melhores equipamentos escolares, uma maior mobilidade na cidade, um novo mercado, só para referir alguns exemplos».

    Salientou o «grande e laborioso trabalho do Centro Social de Ermesinde», e lembrou a necessidade das acessibilidades à A4 e A41, se possível sem portagens, e a efetiva despoluição do rio Leça, além do investimento «prometido e ainda não realizado» na Escola Seciundária de Ermesinde.

    Destaque ainda para a intervenção crítica de Alexandre Teixeira (CDS), retomando intervenções anteriores suas (mobilidade elétrica, por exemplo).

    Por: LC

     

     

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