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    Arquivo: Edição de 30-11-2011

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    CSE aprova unanimemente Plano e Orçamento para um 2012 que se antevê de muitas dificuldades

    Foi aprovado por unanimidade o Plano de Atividades e Orçamento do Centro Social de Ermesinde (CSE) para o ano de 2012. Colocado para apreciação e votação dos associados da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) na noite do passado dia 14 de novembro, o documento é pautado por um decréscimo de 4% em relação ao valor estimado para 2011. Numericamente falando está previsto um valor global de gastos e rendimentos correspondentes a 2 822 554 00 euros em contraposto aos 2 939 686 00 euros que foram estimados para o corrente ano.

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    É um documento fortemente afetado pela profunda crise que assola o país, a proposta de Plano e Orçamento para 2012 do CSE, um momento delicado ao qual a instituição, como tantas outras de solidariedade social, não escapa, se atendermos ao facto de que no ano que se avizinha o Governo se propõe a fazer severos cortes no que diz respeito à despesa com as políticas sociais. A formação profissional, no que concerne ao programa Novas Oportunidades e aos cursos de Educação e Formação de Adultos, será uma das áreas em que estão previstas profundos cortes em matéria de apoios públicos e onde pairam inclusive ameaças sobre a continuidade dos programas. Esta é uma área à qual o CSE se dedicou de corpo e alma nos últimos anos, conforme deixou transparecer o presidente da Direção, Henrique Queirós Rodrigues, durante a análise ao Plano e Orçamento para 2012, tendo sublinhado o orgulho que a instituição sente no facto de ser uma das raras IPSS's do País a deter, sob a sua orientação, um Centro de Novas Oportunidades e a envolver-se de forma ativa e entusiasta no desenvolvimento desses mesmos programas sob a batuta do Serviço de Formação Profissional do CSE.

    A decisão governamental sobre as políticas de formação condicionam pois o Orçamento da instituição, como fez questão de frisar o presidente da Direção, para quem este é um documento que apresenta uma nota de otimismo e outra de pessimismo. Neste último aspeto frisaria que a crise instalada no País implicará um duplo efeito negativo nas instituições de solidariedade particulares, explicando para o efeito que esta é também uma crise social e, como tal, irá causar o aumento do desemprego, com a consequente perda de habitação e dos rendimentos, factos que levarão à dilatação do número de pessoas com necessidade de apoio social, aumentando desta forma o trabalho, tanto em quantidade como em qualidade, de instituições como o CSE. Aumento de responsabilidade essa que surge então numa fase em que o Estado diminui drasticamente o apoio às IPSS's, como nunca é demais relembrar.

    A nota positiva alude ao Programa de Emergência Social, uma medida implementada pelo Governo com vista a minorar os efeitos que a pobreza anunciada irá provocar nas pessoas e famílias mais desfavorecidas e vulneráveis, programa esse cuja execução se pretende que venha a estar a cargo das IPSS's, pretendendo o Centro Social ter um papel ativo no seio da nossa freguesia na execução desse mesmo programa.

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    Apesar de ter pela frente um ano em que se esperam grandes dificuldades o CSE espera, no final do mesmo, encerrar as contas com saldo positivo, como – é sublinhado na apresentação deste Plano e Orçamento – aconteceu em 2010 e como se prevê acontecer em 2011, a julgar pelos resultados provisórios. Mas acima de tudo espera-se que seja um ano semelhante aos dois últimos, em que a atual Direção exerce funções, ou seja, um ano pautado por uma gestão rigorosa, transparente e contida, e em que a instituição mantenha o nível de qualidade nas suas várias respostas sociais.

    Sem qualquer observação por parte dos associados, o documento foi posto à votação e, como já vimos no início, aprovado por uma inquestionável unanimidade, como comprovam os aplausos no final da votação.

    Depois de lido e aprovado também por unanimidade o Parecer do Conselho Fiscal, o presidente da Mesa da Assembleia Geral do CSE, Ferreira dos Santos, daria por terminada a sessão, não sem antes agradecer a presença dos associados e também elogiar a «ótima gestão» que vem sendo feita pela Direção da instituição, acrescentando ainda estar convencido de que 2012 vai ser um ano bem sucedido para esta IPSS.

    Por: Miguel Barros

     

     

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