Associação portuguesa integra Aliança Mundial de Luta Contra o Cancro do Pulmão
Através da Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, Portugal acaba de integrar o grupo de associações que constitui a Global Lung Cancer Coalition (GLCC).
A GLCC é uma aliança mundial que integra cerca de 30 associações, de caráter não governamental, de 20 países de todo o mundo, com o objetivo comum de combater o estigma existente em torno do cancro do pulmão, defender o direito dos pacientes aos melhores tratamentos e cuidados de suporte, promover uma deteção precoce e promover estilos de vida saudáveis que constituam um fator de prevenção do cancro do pulmão.
Fundada em 2001, o GLCC é composto por organizações não-governamentais da Argentina, Austrália, Bulgária, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido, EUA, Egipto e por Portugal que acaba de se associar.
A presença da Pulmonale nesta rede de cooperação surge com o intuito de contribuir para a compreensão daquele que é um problema mundial e que tende a agravar-se caso não sejam tomadas medidas para promover uma maior consciência coletiva.
Segundo António Araújo, presidente da Pulmonale, «é fundamental agir globalmente junto das gerações mais novas, incitando-as a encarar o tabaco como um perigo, uma droga causadora de doenças, para que se obtenham resultados visíveis na redução, por exemplo desta terrível doença que é o cancro do pulmão, daqui a dez anos».
Com o apoio da GLCC a Pulmonale espera, também em Portugal, combater o estigma e a carga negativa que o cancro do pulmão acarreta.
«O cancro do pulmão é uma das principais causas de morte por doença oncológica e como tal é importante alterar a perceção negativa que as pessoas possuem da doença e acabar com o estigma que esta acarreta não só pelo doente mas também de modo a assegurar o financiamento vital para a investigação na área do cancro do pulmão. Quer seja ou não o tabaco a principal causa de cancro do pulmão, ninguém merece esta doença», acrescenta Matthew Peters, presidente da Global Lung Cancer Coalition.
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