CARTAS AO DIRECTOR
Comentário à notícia “PJ efectuou buscas na Junta de Freguesia de Alfena”
Gostei da notícia com a qual concordo parcialmente.
Antes de mais, importa aqui dar o devido destaque à preocupação que “A Voz de Ermesinde” teve no desenvolvimento da notícia dando atenção às duas posições em confronto: de um lado, a Junta de Freguesia de Alfena, que chegou ao poder, cavalgando uma maioria absoluta confortável e portanto, convencida que não teria mais de prestar contas do seu trabalho (ou da falta dele) a ninguém, a não ser naquelas quatro Assembleias de Freguesia anuais previstas na Lei e do outro, uma oposição (a Coragem de Mudar e vários alfenenses "não alinhados", que não aceitaram, não aceitam e jamais aceitarão que os assuntos da população sejam tratados de forma leviana, irresponsável, prepotente e à revelia dos mais elementares principios da legalidade democrática.
Refere-se o membro da Junta mencionado na notícia, a algumas denúncias anónimas, incluindo nas mesmas a questão do atentado ambiental protagonizado pela Junta de Freguesia, num terreno que (aparentemente) será da autarquia – numa encosta de declive acentuado, nas margens da Ribeira de Tabãos (afluente do Leça) próximo da Metalização de Alfena.
Ora bem: Por "anónima" ele deve querer referir-se a que não entregamos na Junta uma cópia da queixa que apresentamos no SEPNA da GNR de Santo Tirso, que já elaborou o respectivo auto de contra ordenação e já intimou a Junta a proceder à limpeza...
Já quanto à denúncia do "protocolo" da carrinha, importa deixar claro que o processo se inicia com uma queixa junto do Ministério Público e também da IGAL, sendo que nenhuma das duas foi anónima.
Mas o que verdadeiramente importa aqui destacar, é que a carrinha foi apenas um dos muitos "grãos de areia" do imenso areal de "desertificação democrática" em que a "coisa pública" de Alfena tem andado mergulhada.
Os outros "grãozinhos" todos, a seu tempo virão ao conhecimento de todos os alfenenses...
Já agora e em jeito de conclusão, refiro que o meu blog se chama, não O Céu, mas sim "A Terra Como Limite” (http://a-terra-como-limite.blogs.sapo.pt) e hoje mesmo escrevi sobre a dita carrinha, que eu apelidei de "Berliet de Alfena" – berliet eram aquelas viaturas pesadas do Exército, no tempo da guerra colonial e que gastavam "100 aos 10" (pelo menos, era o que alguns mapas de consumo de combustível diziam...).
Por: Celestino Neves
Alfena, 10 de Março de 2011
Nota da Redacção:
Pedimos desculpa ao leitor por, efectivamente, por lapso nosso de escrita ao correr da pena, termos trocado o nome do seu blog).
|