SECÇÃO: Local

Cartas ao Director

Empecilhos e ambiente

EMPECILHOS

Foto JDC

Parece que devido a irresponsabilidades, passadas e presentes, assistimos nos últimos tempos a inundações no Largo da Estação, junto ao Parque Urbano.

Para esvaziamento das inundações, nada melhor que levantar as grelhas de escoamento e assim dar passagem ao caudal de água e tudo que é detrito para ajudar ao entupimento (cabecinhas pensadoras!). Para proteger as grelhas não amovíveis e proteger o trânsito, foram colocadas 12 grades de bom porte. Acontece que, quando não chove, essas grades são encostadas em cima do passeio e encostadas ao muro da Refer; metade dificultando seriamente a mobilidade de quem passa, em especial pessoas idosas; carrinhos de bebé e cadeiras-de-rodas nem pensar!, que se mudem se faz favor. Com tanto espaço em redor para arrumar a tralha por ali!

Chega-se à triste conclusão de que a incompetência anda a gozar os cidadãos contribuintes (veja-se a foto).

Aleluia!…após várias semanas a estorvar, lá retiraram os enguiços.

AMBIENTE

Tenho ansiosamente aguardado pela prometida plantação das árvores; o tempo passa e de onde desapareceram ou se podem plantar,nem uma ainda. Parece que as promessas começam a tardar.

Mas alegremo-nos: na Rua José Joaquim Ribeiro Teles, numa baia de estacionamento foram plantadas três. Que vieram depois a ser dizimadas intencionalmente pelos pára-choques da lataria reinante.

Não se replantaram as árvores, mas nasceram ali mais dois lugares de estacionamento pago, como convém, para gáudio de sua ex.cia o concessionário dos queridos parquímetros.

Isto é que vai uma açorda!

Mas ainda fico com esperanças de que uma tal promessa do plantio de vinte árvores aconteça.

A talhe de foice: voltaram as podas assassinas na cidade. É uma pena não se poderem podar os irresponsáveis desta chacina.

Também vou estar atento à poda do estacionamento indevido na Rua 5 de Outubro. Já vamos na segunda promessa.

Sem mais, como sempre despeço-me com Amizade para com toda a equipa do jornal “A Voz de Ermesinde”.

Por: João Dias Carrilho