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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 20-12-2009

    SECÇÃO: Local


    As infindáveis dores de cabeça de um munícipe

    Já duram há três longos anos as “dores de cabeça” de Serafim Martins, um cidadão ermesindense que há poucos dias visitou a nossa redacção, onde nos deu conta do flagelo que tem vindo a ser vivenciado não só por si como por toda a sua família.

    Deu-nos então a saber que na origem dos tormentos que vive diariamente está a existência de um estabelecimento comercial situado por baixo do prédio onde habita, localizado na Rua Rodrigues de Freitas, número 122, mesmo em frente à zona norte do Parque Urbano. Acontece que o dito estabelecimento comercial se encontra a funcionar como uma espécie de “três em um”, ou seja, confeitaria/padaria, café e restaurante. Isto quando – e segundo palavras de Serafim Martins – apenas estaria licenciado para comércio e indústria, isto é, por outras palavras, para desenvolver a actividade de pastelaria e padaria.

    Como consequências imediatas das outras duas actividades desenvolvidos pelo estabelecimento, ditas de carácter ilegal, digamos assim, surgem os cheiros intensos e incomodativos da confecção de comida e os barulhos perturbadores provocados pelo arrastar de cadeiras e mesas quer no interior da casa comercial quer no exterior, uma vez que, na voz deste munícipe queixoso, existe uma esplanada também ilegal, já que esta não foi autorizada pelo condomínio do prédio – convém esclarecer que Serafim Martins habita no 1º andar do referido prédio, mesmo por cima do visado estabelecimento comercial. «Todos os dias sinto em minha casa os cheiros dos fritos, uma vez que pelo facto de não possuírem exaustão própria, os proprietários do espaço comercial fizeram a ligação da exaustão à tubagem do prédio. Isto, sem autorização dos moradores. Já para não falar dos barulhos infernais, que começam bem cedo e terminam já a altas horas da noite», informa ainda o queixoso.

    Serafim Martins promete continuar a lutar para «poder viver em paz», luta essa que continuará a ser travada quer na barra dos tribunais – onde aliás o munícipe já apresentou queixa já lá vão três anos –, quer seja recorrendo à ajuda da Câmara de Valongo.

    Por: Miguel Barros

     

     

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