SECÇÃO: Local

Cartas ao Director

Anomalias na Av. João de Deus

Ex.ma Sra. Directora

Os meus melhores cumprimentos.

Começo por felicitar o Senhor Presidente da Câmara pelo bem que tem proporcionado à População desta Freguesia, nomeadamente à Cidade de Ermesinde.

Sou residente na Av. João de Deus, artéria esta que sofreu uma profunda transformação há poucos anos.

Se há casos em que a obra feita foi do agrado de todos, nomeadamente as rotundas, há outras em que a comodidade dos utentes (idosos, crianças e deficientes) não foi acautelada, quando deve ser por todos estes que devemos e temos que ter as maiores atenções e cuidados.

O novo "modelo" de rampas para as entradas nas garagens foi infeliz, já que, se esses acessos ficaram resolvidos, o que já acontecia, por outro lado ficaram os passeios sem quaisquer condições para que ali transitem os já citados, idosos, crianças e deficientes.

Os “passeios” ficaram de tal modo ondulados (aos altos e baixos) que, mesmo as pessoas novas e saudáveis têm que olhar para o chão constantemente, para não correrem riscos.

Há ainda um outro caso que deveria merecer a atenção dos técnicos do Trânsito desta Câmara: É a falta de uma pequena rotunda na mesma avenida, junto à Rua da Palmilheira, de modo a que os automobilistas pudessem fazer a inversão de marcha, nomeadamente os que residem do lado direito de quem desce, já que para o fazerem têm que virar à direita na referida Rua da Palmilheira, virar depois à esquerda na Av. Duarte Pacheco e voltar de novo à esquerda para novamente entrar na Av. João de Deus.

Se a inversão de marcha se fizer de outro modo, o que não é raro acontecer, além da infracção cometida, o caos no trânsito é ainda maior.

Com uma rotunda de tamanho reduzido (que apenas se destinaria a viaturas ligeiras) este problema ficaria resolvido.

Quer a rotunda, quer o nivelamento dos passeios será mais uma obra com que V.Exª. contempla os munícipes desta zona e sobretudo é um gesto de respeito por todos que por ali transitam.

Para que o Sr. Presidente da Câmara tome a decisão de mandar reparar estas anomalias, nomeadamente os passeios, basta que se decida, a qualquer hora (mas não de noite, porque é mesmo perigoso) dar um passeio a pé desde o cimo da Avenida até à Rua Rodrigues de Freitas. Deste modo verificará que o "modelo" das antigas rampas era bem mais eficaz, muito especialmente para as pessoas que precisam de passear e/ou andar naqueles “passeios”, quer de dia quer de noite.

Com o maior respeito

António Pereira