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    Arquivo: Edição de 15-06-2008

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Terreno nas traseiras da Junta por esclarecer

    A situação do terreno sobranceiro à Junta continua por esclarecer e a construção do novo cemitério não vislumbra consenso.

    A par disto ficaram conhecidos os nomeados para a comissão de análise dos subsídios às colectividades. E, discutiram-se pequenos problemas da cidade, que se arrastam há algum tempo.

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    No passado, dia 4 de Junho, realizou-se a habitual reunião da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), que teve início com o período de informações do presidente.

    Seguiram-se as intervenções do público. Esmeralda Carvalho foi a primeira a tomar a palavra, começando por sugerir a inclusão de um crematório no cemitério novo. Os dois cemitérios existentes foram alvo de críticas por parte de Esmeralda, que lamentou a falta de limpeza e falta de condições. Outro dos temas abordados foram a limpeza das ruas da cidade e a urgência de implementar a recolha do lixo porta a porta em Ermesinde. A necessidade de se construir uma passagem superior na Palmilheira foi, mais uma vez, referida, bem como a falta de iluminação em alguns locais. Esmeralda Carvalho sugeriu, ainda, que aquando das obras na estação de Ermesinde se construísse também uma rampa na saída para a zona da Gandra.

    Juliana Silva também apresentou as suas críticas relativamente a determinadas obras inacabadas, nomeadamente na Rua das Macieiras, junto ao Modelo. A falta de protecção dos contentores do lixo, foi outro dos problemas referidos. Por fim, Juliana Silva queixou-se do arranque efectivo das festividades em honra de Stª Rita, com início programado apenas para o dia 7 de Junho, mas que, nesta altura, já se encontravam a decorrer.

    Em resposta a estas intervenções, Artur Pais referiu que, relativamente à recolha do lixo, estavam à espera que a Lipor iniciasse o serviço e, no que diz respeito à festa, o presidente revelou que já tomou medidas para averiguar o que se passa, uma vez que a Junta só autorizou quatro dias de festa (7 a 10 de Junho). Finalmente, revelou que vai ter a preocupação de incluir um crematório no cemitério que vier a ser construído.

    INERVENÇÕES

    DA OPOSIÇÃO

    Terminadas as intervenções do público, tomou a voz a oposição. Almiro Guimarães começou por mostrar preocupação relativamente às obras na estação, afirmando que a Câmara Municipal de Valongo (CMV) deveria ter tomado uma posição para exigir que fosse instalado um tapete, em lugar das escadas rolantes. Acrescentou que, na sua opinião, a estrutura do novo cemitério deveria ser discutida em reunião. Artur Pais referiu que, por razões técnicas, não era possível colocar o tapete rolante na estação.

    Artur Costa tomou a palavra para relembrar problemas já antigos na cidade: o abrigo de passageiros em Sampaio, a falta de iluminação da ponte na Travagem e a falta de funcionamento dos projectores de água, no lago do Parque Urbano. Artur Costa referiu ainda outro recente problema, que originou por parte da oposição, um requerimento ao presidente da Junta, para averiguar, junto da CMV a legalidade da situação. Trata-se da construção de uma «nave industrial» na Rua Dr. Faria Sampaio, em plena zona residencial. Por fim, referiu também um problema de saneamento na Rua de Cabo Verde. O presidente informou que ia apurar estas questões.

    A existência de um poste mesmo no meio de um passeio na Rua Fernando dos Santos (junto ao CPN), o amontoamento de garrafas vazias também nessa zona, e a existência de cães vadios na Rua do Pinheiro, foram as primeiras chamadas de atenção de Alcina Meireles.

    A bancada do PS entregou um requerimento ao presidente para que lhe seja esclarecida a situação do terreno sobranceiro à Junta de Freguesia, cuja proposta de Plano de Pormenor da cidade, indica a construção de um prédio de vários andares, ainda que o acordo ratificado pela CMV e pela JFE, em 1998, afirmasse que tudo o que poderia ser construído naquele terreno fosse um edifício com cércea máxima de um piso. É de referir que esta situação já se arrasta há algum tempo e ainda não foi devidamente esclarecida.

    Sónia Sousa começou por pedir explicações a Artur Pais relativamente ao atraso na colocação de contentores para separação de resíduos nos cemitérios, afirmando que em Dezembro já só faltavam os contentores para iniciar o processo e, nesta altura, continuam a faltar. De seguida lembrou que o pedido de fiscalização aos parques infantis ainda está pendente, no entanto Artur Pais revelou que a fiscalização já foi levada a cabo e já foram consideradas as recomendações que daí resultaram. Sónia Sousa fez um reparo a Almiro Guimarães quando este lhe disse que o PS nunca se declarou a favor de uma possível gestão privada do novo cemitério, afirmando que ele próprio disse não ver «nenhum mal nisso». Em resposta Almiro Guimarães referiu que essa opinião apenas o vinculava a ele e não ao partido em geral.

    A CDU entregou um requerimento à Assembleia Municipal para que lhe seja facultado o relatório de visita ao Mercado de Palmela e Fátima. Se não obtiverem resposta até à próxima reunião da Junta, a CDU irá propor, ao executivo, uma acção pública de protesto, conforme se lê no documento em questão. Sónia Sousa entregou outro requerimento que solicita o fornecimento de informações sobre o início das obras no Bairro das Saibreiras.

    A representante da CDU apresentou uma proposta para completar o programa das comemorações do Dia da Cidade/Inauguração da terceira parte da JFE e sugeriu que ficassem decididas todas as iniciativas a realizar, de forma a publicitar o evento. No entanto, o presidente não concordou e adiou o fecho do programa das comemorações.

    Por fim, Sónia Sousa pediu a apresentação do relatório de contas das comemorações do 25 de Abril, e solicitou ao presidente um balanço da primeira reunião do Conselho.

    Artur Pais declarou que não poderia fazer um balanço da reunião do Conselho, uma vez que ainda não tinha obtido feedback.

    Relativamente a este assunto, Alcina Meireles manifestou o seu desagrado pelo modo como foi conduzida a reunião em questão, afirmando lamentar o que se passou, isto porque «o regulamento já foi aprovado e, além disso, não cabe ao Conselho alterá-lo. (...) A pessoa que esteve no comando da reunião não deveria ter dado essa oportunidade», acrescentou.

    Américo Silva referiu que o regulamento do Conselho era para ter sido publicado no “Diário da República”, só não o foi por causa do preço.

    ORDEM

    DE TRABALHOS

    Na ordem de trabalhos constou a aprovação da acta n.º 6 e n.º 7. Artur Costa chamou a atenção para o constante atraso da aprovação das actas, referindo que a redacção das mesmas compete ao secretário, Luís Ramalho, e não à secretária da Junta de Freguesia de Ermesinde, que desta forma acumula mais esta tarefa.

    Foi também discutida a nomeação da comissão para a análise dos subsídios a atribuir às colectividades, para a qual ficaram nomeados Américo Silva, Artur Costa e Sónia Sousa.

    Relativamente às obras na parte superior da Junta de Freguesia, Américo Silva declarou que estão praticamente concluídas, restando, apenas, resolver pequenas questões.

    Acrescentou que surgiram inúmeros problemas, chegando a afirmar que «o projecto da obra foi feito para a obra nunca andar», acusou.

    Luís Ramalho esteve ausente nesta reunião.

    Por: Teresa Afonso

     

     

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