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    Arquivo: Edição de 30-04-2008

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    Na Escola Secundária de Ermesinde...

    Associativismo e activismo em debate no Dia Aberto

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    No âmbito do Dia Aberto, decorreu na Escola Secundária de Ermesinde (ESE), no passado dia 18 de Abril, o debate “Associativismo e Activismo Juvenil”, organizado pelo Grupo de Jovens da Amnistia Internacional da ESE.

    O debate contou com presença de dois elementos da Associação Académica da Universidade de Coimbra, André Costa – antigo aluno da escola onde desempenhou um papel bastante activo em termos de associativismo – e David Silva que, de uma forma descontraída, partilharam um pouco da sua experiência na Academia de Coimbra e tentaram mostrar o que é ser “Estudante Para Além do Estudo” e respectivas implicações na vida activa.

    André Costa começou por referir que o associativismo representa «uma grande experiência de vida» porque permite desenvolver aprendizagens e adquirir competências úteis para a vida activa que, de outra forma, não seriam obtidas. Acrescentou que «o estudante que passa por uma escola e que apenas se preocupa em alcançar bons resultados vai ter muitas dificuldades na sua vida futura». E justificou que o «que é importante no mercado de trabalho é o saber fazer e o saber agir e isso ganha-se no associativismo».

    Por sua vez David Silva expôs a importância que o associativismo tem na vida dos estudantes a quatro níveis. Funciona como fonte de competências; como um meio para adquirir experiência; a nível das relações humanas tem também um papel importante, uma vez que, ajuda na gestão das relações interpessoais; e, por fim, o associativismo significa também a partilha de ideais e a luta por um objectivo comum originando um sentimento de pertença comum aos elementos de uma dada associação.

    No entanto David Silva mostrou-se preocupado porque, a seu ver, «há uma desvalorização do associativismo, o que afinal é uma contradição, isto porque, apesar de tudo, as pessoas acabam por estar sempre à espera de depender do mesmo» [associativismo].

    ALUNOS

    APRESENTARAM

    ACTIVIDADES

    REALIZADAS

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    Arminda Sousa, professora de Filosofia na ESE e coordenadora do grupo de jovens, declarou que «a ideia de organizar este debate surgiu da necessidade de dar formação e sensibilizar os alunos para esta temática».

    A segunda parte do debate teve como tema o “Activismo do Grupo de Jovens da Amnistia Internacional” e foi dinamizada pelo grupo de jovens da ESE. O projecto dos alunos visa promover a comunicação e desenvolver competências no âmbito da cidadania, lutar pelos direitos das mulheres e direitos humanos e fortalecer o controlo das armas.

    Para isso foram levadas a cabo uma série de iniciativas, no âmbito dos direitos humanos apresentadas na conferência. Destacam-se o manifesto “Levanta-te contra a pobreza” realizado na escola, no passado mês de Outubro, sensibilizando mais de 260 estudantes que adquiriram uma pulseira cujo valor reverteu a favor dos mais pobres. No “Dia da Tolerência”, a 16 de Novembro do ano passado, o Grupo de Jovens da Amnistia Internacional da ESE divulgou, na escola, durante todo o dia, videoclips sobre os direitos humanos, angariando 50 novos membros.

    A par do debate decorreram também experiências laboratoriais, bem como números de dança e de ilusionismo. Este dia comemorativo culminou com uma largada de balões – “A Universalidade dos Direitos”.

    Por: Teresa Afonso

     

     

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