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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-03-2008

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Plano e Orçamento da Junta para 2008 finalmente aprovado

    A Assembleia de Freguesia de Ermesinde aprovou finalmente, na passada quinta-feira, dia 13, o Plano e Orçamento da Junta para 2008 que – recorde-se –, havia sido rejeitado anteriormente. Após reuniões de trabalho com vista a gerar-se um entendimento, os vários partidos, à excepção do Bloco de Esquerda (única força presente na Assembleia mas não na Junta, e que preferiu reservar a sua posição) acordaram viabilizar o indispensável documento, tendo assim PS e CDU votado pela abstenção, com o Bloco a manter o voto contra. O PSD votou naturalmente a favor.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    A posição do Bloco de Esquerda foi a única claramente dissonante do consenso verificado na Assembleia de Freguesia de Ermesinde tendente a viabilizar o Plano e Orçamento da Junta para 2008.

    Quanto ao documento aprovado, ele mais uma vez, consagra como preocupação prioritária da Junta, quase diríamos única, a conclusão do edifício-sede desta autarquia.

    A conclusão desta obra, que a Oposição, aliás, considerou várias vezes ser uma arma política para o PS apresentar em ano de eleições, é contudo, por parte do presidente da Junta Artur Pais garantida para o ano em curso – a promessa do autarca é o mês de Junho.

    AS INTERVENÇÕES

    DOS VÁRIOS

    PARTIDOS

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    Por parte do PS, cuja intervenção principal a propósito do Plano e Orçamento, coube a Raul Santos, considerou-se ser este documento um decalque dos orçamentos anteriores, sendo feitas várias críticas à maioria deste Executivo, entre elas sobre o arrastamento das obras do edifício-sede da Junta, a deficiente administração dos cemitérios, à feira terceiro-mundista, às ruas imundas, a lixeiras a céu aberto, à não disponibilização de um terreno para a esquadra da Polícia. Apesar disso, o PS mostrou-se disponível para viabilizar o Orçamento.

    A CDU, pela voz de Carlos Coutinho, afirmando-se defensora de uma perspectiva construtiva, lembrou que tinham viabilizado os orçamentos dos dois anos anteriores e que agora o voltam a fazer, não por motivo de uma negociata oportunista, mas por uma razão coerente e na esteira do que é prática habitual da CDU.

    Coutinho criticou contudo o não cumprimento de promessas por parte da maioria, o que levou esta força política, num primeiro momento, a rejeitar a proposta de Plano e Orçamento para 2008.

    A situação de impasse criada na Junta, com idêntica posição negativa ao orçamento por parte do PS, só depois da concertação entre os vários partidos, permitiu à CDU alterar a sua posição e viabilizar agora o documento, o que se justificaria pela necessidade de concluir as obras da sede da Junta, assegurar a gestão normal desta, impedir a dramatização deste impasse por parte do PSD e obrigar o PS a tomar parte na solução.

    Luís Santos, do Bloco de Esquerda, recusando o Plano apresentado, criticou o facto de ele ter por único objectivo a conclusão da sede da Junta e questionou a redução de algumas verbas, que poderiam indiciar a redução de ordenados aos funcionários ou do número de efectivos da autarquia. O Bloco, que adiantou ter-se sempre reservado para a posição final que entendesse adequada, anunciou então o seu voto contra.

    Por parte do PSD interviria Manuel Ribeiro, que anunciou o voto favorável ao Plano, tendo já antes usado da palavra Raul Teixeira, do mesmo partido, que admitindo estar a situação social a degradar-se, e lembrando o slogan de campanha do PSD “Ermesinde merece melhor”, propôs ao Executivo a contratação de um licenciado na área das Ciências Sociais e Humanas.

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    Foi precisamente por proposta que Artur Pais pegou na resposta a Luís Santos, quanto à questão da redução dos efectivos da Junta. A ideia, como bem mostrava a proposta apresentada pela sua bancada era exactamente a contrária. Referindo brevemente as vicissitudes da aprovação deste orçamento, o autarca lembrou que só a 18 de Fevereiro se tinha chegado a um acordo com os partidos da oposição. Artur Pais tentou, no geral, responder a todas as questões apontadas.

    De referir, ainda a propósito do Orçamento, uma intervenção do socialista Filipe Cunha, criticando o documento pela ausência de qualquer política económica tendente a incentivar a implantação de empresas no concelho.

    Aprovado o Orçamento e Plano, Raul Santos faria ainda um pequeno reparo à Mesa sobre a proposta apresentada por Raul Teixeira, no sentido de que ela só podia ser entendida como uma recomendação ao Executivo, não podendo ser votada.

    MOÇÃO SOBRE

    SERVIÇO NACIONAL

    DE SAÚDE

    APROVADA POR

    UNANIMIDADE

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    Sem intervenções do público e solicitada a contenção dos eleitos, a única questão discutida exterior à aprovação do Plano e Orçamento, foi uma proposta de moção em favor do Serviço Nacional de Saúde apresentada por Luís Santos, do Bloco.

    Defendendo o alto papel deste serviço e aquilo que ele representou para o País, sendo responsável pela melhoria de muitos indicadores de saúde pública, a moção do BE apelava a um maior investimento nele por parte dos poderes públicos.

    A moção viria a ser aprovada por unanimidade.

    Por: LC

     

     

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