Entretanto...
277º ENCONTRO DA TERTÚLIA BD DE LISBOA
Realizou-se na passada terça-feira dia 2 de Outubro, o 277º Encontro da Tertúlia BD de Lisboa, que decorreu no habitual jantar, sempre em local diverso, desta vez no Restaurante Gina, «no meio dos escombros do Parque Mayer».
Desta vez o homenageado, a título póstumo, foi José Padinha (José Manuel Padiña Sacramento, nascido em Lisboa a 26 de Setembro de 1915 e falecido a 14 de Novembro de 1962 em Lourenço Marques, actualmente Maputo). José Padinha «foi um prolífico novelista (espécie literária que caiu em desuso) e argumentista» e esteve representado nesta Tertúlia pelo filho, Francisco Távora, noticia o blog Kuentro.
Segundo o Programa do 277º Encontro da Tertúlia, José Padinha «foi colaborador literário da revista infanto-juvenil “O Mosquito”, para a qual escreveu 34 novelas. Esssa colaboração foi de elevada qualidade ficcional e estilística, além de abranger temas bastante diversificados, que se deduzem de alguns dos títulos: “Um Caçador fez Testamento”, “Quero Ser Palhaço”, “Roubaram um Bebé”, “Vêm Aí os Flibusteiros”, “A Cidade dos Músicos”, etc.. Além de prolífico a escrever ficções, foi-o também na craição de pseudónimos, os seguintes entre muitos outros: Juan L. Guancho, Peter Teneriffe e J. Montes de Oca ...». Dele disse Jorge Magalhães, no opúsculo “José Padinha – um grande novelista d'O Mosquito”: «Pela pena de Padinha não houve nenhuma região exótica do Globo nem nenhum tema aventuroso que não tivesse sido retratado n'O Mosquito».
A Tertúlia BD de Lisboa, dinamizada por Geraldes Lino e iniciada já em Agosto de 1985 com a atribuição de um Diploma de Honra aos homenageados, tem vindo a distinguir:
I - «autores de Banda Desenhada, portugueses e estrangeiros, tanto consagrados como outros, com obra de menor dimensão, sejam desenhadores ou argumentistas, distinguidos, sempre que possível, por ordem cronológica (eventualmente a título póstumo).
II – Personalidades diversas, além de autores, que se englobaram em ciclos específicos, até agora os seguintes:
Estudiosos, investigadores, críticos e divulgadores de BD (a continuar).
Colaboradores/as literários/as de revistas de banada desenhada.
Editores e directores de revistas de banda desenhada, directores artísticos, responsáveis gráficos, chefes de redacção e coordenadores (a continuar).
A Mulher Portuguesa e a Banda Desenhada.
Revista de BD “Visão”.
Editores de fanzines, Ano 1972.
Ilustradores.
Cartunistas (só os que também fizeram BD, mesmo que escassa).
Fonte: http://kuentro.weblog.com.pt
VINTE ANOS DA “KOMIC”
Comemora-se este ano o vigésimo aniversário da primeira livraria especializada em banda desenhada que a Galiza conheceu. A Komic abriu em 1987, em Santiago de Compostela, e continua de boa saúde. Para celebrar o seu vigésimo aniversario, no passado dia 3 de Outubro foi inaugurada uma exposição de Fran Bueno e David Rubín no Centro Sociocultural do Ensanche, e o no dia 11, no mesmo local, teve lugar uma conferência de Álvaro Pons, às 12h00, uma conversa-colóquio dos autores da exposição às 19h00 e uma festa-concerto à noite na Sala Nasa, com a Banda de Nash.
Fonte: http://www.becodasimagens.blogspot.com
CAPUCHINHO MIX
O blog de Sílvia Moldes e Sara Figueiredo “Beco das Imagens” tem em exposição (virtual) “Capuchinhio Mix”, de Richard Câmara, autor de BD, ilustração e cartoon e BD nascido em Bruxelas.
Fonte: http://www.becodasimagens.blogspot.com
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