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Edição de 30-04-2024
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    Arquivo: Edição de 15-12-2022

    SECÇÃO: Saúde


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    MEDICINA DE A a Z (Continuação)

    ARFAN

    A referência à Doença de Marfan resulta apenas do gosto que o autor deste artigo tem pelo Antigo Egito, o Reino dos faraós. De facto, esta doença marcou o Egito antigo, nomeadamente a sua XVIII Dinastia, com o Faraó Akhenaton, que reinou entre os anos 1353 e 1336 antes de Cristo. Este faraó tornou-se célebre (e por muitos odiado) por ter abandonado o regime politeísta do Antigo Egito e imposto o culto monoteísta (um único Deus), que era Aton, o Disco Solar. O que é que a Doença de Marfan tem a ver com isto? Muito e talvez tudo. Akhenaton (o que ama Aton) teria sofrido de Doença de Marfan. É o que parece do exame das suas estátuas, pois apresenta caraterísticas faciais compatíveis com esta doença. E pelo comportamento que teve em relação ao panteão divino, os Deuses amados pelos egípcios. Esta doença tem origem genética, na qual uma das deficiências é a intensa miopia que provoca. Aqui está a relação entre Akhenaton, a Doença de Marfan e o seu monoteísmo, a adoração do Disco Solar. Antes do conhecimento das lentes corretivas da visão, que só foram descobertas muitos séculos mais tarde, a miopia não tinha qualquer solução. Mas a física da radiação luminosa explica porque é que o míope vê melhor perante uma luz forte. Akhenaton deveria sofrer de intensa miopia e apenas conseguia ver alguma coisa se estivesse virado para o forte Sol egípcio ao meio-dia. Daí a sua adoração pelo disco solar, o salvador da sua visão. Mais uma nota sobre este faraó: foi o pai do faraó que lhe sucedeu, Tutankhamon, cujo túmulo foi descoberto em 1924 pelo egiptólogo inglês Howard Carter e no qual foi descoberta a sua magnífica máscara funerária em ouro maciço.

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    MASTECTOMIA

    Cirurgia mutilante pela qual se retira, no todo ou em parte, uma mama, normalmente feminina, como cura do cancro da mama. Os homens podem também sofrer de cancro da mama. Há uns anos atrás tratava-se duma cirurgia altamente mutilante. Hoje em dia, com o desenvolvimento do conhecimento médico, consegue-se extrair, no todo ou em parte, uma mama conservando, intacta, a pele. Sob este retalho de pele é colocada uma prótese, que tanto pode ser artificial como um músculo da própria mulher. Desta forma conseguem-se resultados esteticamente muito satisfatórios num órgão imensamente ligado à autoestima da pessoa humana.

    MEDULA ÓSSEA

    É o interior dos ossos. Todos já vimos que os ossos não são maciços, mas sim ocos, e no interior existe uma substância que é comestível. Esta substância é a origem de todas as células que constituem o nosso sangue. O sangue forma-se, portanto, na Medula Óssea.

    MELANOMA

    Trata-se dum tumor, normalmente maligno e muito agressivo, dos tecidos ricos em melanina. A melanina é o pigmento escuro de que dá cor à pele e está ligado à proteção da pele da radiação solar. Por isso, as pessoas oriundas da África Subsariana (África Negra) têm a pele escura. O Melanoma mais vulgar é, portanto, o Melanoma da pele e atinge principalmente as pessoas de pele clara, sob a forma dum “sinal” negro ou muito escuro. Trata-se duma neoplasia muito agressiva que metastiza (espalha) com muita facilidade. Qualquer sinal como este deve ser estudado por um dermatologista.

    MELENA

    É a existência de sangue visível nas fezes. É sempre um sinal de alarme para patologias da parte inferior do aparelho digestivo, que podem ir de simples hemorroidas até ao cancro do cólon. Uma pessoa que detete sangue nas suas fezes (cor avermelhada na água da sanita, ou mesmo sangue vivo) tem sempre de ser observada por um médico. A melena pode ter uma cor mais acastanhada ou mesmo preta, por oxidação do ferro da hemoglobina do seu sangue.

    MENIÈRE (Doença de)

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    José Campos Garcia*

    *Médico

     

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