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    Arquivo: Edição de 30-11-2021

    SECÇÃO: Editorial


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    O ambiente

    A questão da sustentabilidade da vida na Terra é hoje um dos problemas fulcrais da Humanidade. Todos nós temos consciência de que a continuar pelo caminho que vimos trilhando desde há séculos, mas significativamente agravado no seu ritmo após a Revolução Industrial, estamos a pôr seriamente em causa a vida das pessoas, dos animais e das plantas que existem e a vida dos seres vivos (homens incluídos) que ainda hão de nascer.

    E a gravidade deste comportamento humano, a persistir, é ainda maior pelo facto de hoje termos plena consciência do seu impacto negativo.

    São pois louváveis todos os contributos, sejam desencadeados pela ONU, por organizações de países, pelos governos de cada país, por associações intermunicipais, ou pelas ONG’s e por cidadãos a título individual ou coletivo, que vão no sentido de diminuir ou terminar, de vez, com toda a espécie de poluição. É que o futuro imediato da Terra passa, necessariamente, por aí!

    A ONU deveria ter nesta matéria poder deliberativo, o mesmo é dizer que as suas decisões teriam de ser acatadas obrigatoriamente por todos os governos do Planeta. Só assim acabaria a poluição, só assim se recorreria apenas a energias verdes e a vida na Terra voltava a ser, ainda que a longo prazo, o que foi antes desta poluição que fábricas, carros, agricultura química, eletrodomésticos e um sem número de objetos e ações humanas, produzem todos os dias.

    A primeira grande reunião de países tendo como agenda o Ambiente, e patrocinada pelas Nações Unidas, aconteceu no Rio de Janeiro em 1992 (de 3 e 14 de junho), denominou-se “Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento”, e o seu principal objetivo foi tentar conciliar o desenvolvimento económico com a proteção do ambiente. Nunca tantos chefes de estado tinham estado reunidos, tendo como motivo despertar a consciência mundial para a questão ambiental.

    Depois disso, muitas Cimeiras e Protocolos têm sido realizados, mas pouco se tem avançado relativamente ao que efetivamente urge fazer, nesta matéria, que diz respeito a todos. Não podem uns fazer o que deve ser feito, se ao seu lado, outros, porventura os que mais poluem, continuam a manter os seus criminosos atos ambientalistas.

    Entre os dias 1 e 12 de novembro de 2021, realizou-se, sob os auspícios da ONU, em Glasgow (Escócia) a última Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Foi a 26.ª conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (conhecida como COP26). Participaram praticamente todos os países do mundo e o Secretário-geral da ONU, o português António Guterres, chamou a atenção do Planeta para os «interesses, contradições e momento da vontade política do mundo hoje», afirmando mesmo que se persistirmos nestes comportamentos inimigos do ambiente estamos a «cavar a nossa própria sepultura». E é verdade!

    Uma emenda de última hora, pedida pela China e pela Índia, diminuiu o impacto das conclusões da COP26 que apelava para o fim do uso de carvão. A emenda colocou “redução gradual” onde estava “eliminação”. É quase sempre assim!

    Entre nós saúda-se a existência da Associação de Municípios, Corredor do Rio Leça, a primeira associação intermunicipal do país que junta os municípios de Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos, com o objetivo da recuperação de um rio (o nosso Leça) e dos seus afluentes, tendo como plano imediato intervir na reabilitação e valorização das margens do rio Leça como noticiamos mais à frente.

    É um bom exemplo do que deve fazer-se aqui e em toda a parte. Temos de ter consciência, todos nós humanos, de que como condóminos do planeta Terra, temos direitos e obrigações iguais!

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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