VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (81)
Estruturas Associativas e a sua importância
A realização de uma reunião a 18 deste mês de janeiro, das nossas Estruturas Descentralizadas, contando com a presença da Academia das Coletividades, em conjunto com os dirigentes pertencentes aos nossos Órgãos Sociais, que nos representam, no caso em concreto o Distrito do Porto, permitiu traçar algumas linhas de orientação, para este ano de 2025.
Será uma experiência a repetir com regularidade, no futuro do nosso funcionamento no Distrito do Porto.
Tratou-se de uma primeira ação de trabalho, visando aproximar todos os dirigentes do Distrito, definir objetivos para aplicação de atividades mais significativas constantes dos Planos de Atividades e Orçamento, (PA/O), tanto da Confederação, como de cada Estrutura Descentralizada.
Pretende-se também o melhoramento da nossa comunicação interna e recíproca, que vise o reforço da nossa relação, enquanto entidades representativas do Movimento Associativo Popular, de cada uma das nossas áreas de ação e de representatividade nacional, valorizando a coletividade, a iniciativa, a atividade e o trabalho de cada representação.
Estatutariamente, a Confederação tem definido claramente o âmbito em que se movem as Estruturas Descentralizadas. Tal como diz no artigo 1.º, número 4 - A CPCCRD rege-se pelas disposições legais em vigor, pelos presentes Estatutos e pelo Regulamento Geral Interno, (RGI), sendo que a sua ação se desenvolve em todo o território nacional e também no estrangeiro.
Assinale-se desde já e como fator importante, tanto no respeito pelo cumprimento das obrigatoriedades próprias e de compromisso nacional, o facto de cada Estrutura ter os seus próprios Estatutos e RGI, o que evidencia que se rege cada uma, pela aplicação de responsabilidade de gestão própria e compromissos recíprocos.
Assim, a partir do Capítulo X – Estruturas Descentralizadas, são assinaladas “várias definições da nossa ação que deriva logo do facto de a CPCCRD se considerar uma Estrutura associativa assente em Estruturas nacionais, distritais ou concelhias, designadas por Federações ou Associações, de acordo com o Regulamento Interno”.
“Afirma-se também o princípio da manutenção e reforço da autonomia associativa e das relações institucionais entre si e com cada uma delas, através de indicadores de cooperação definidos no RGI”.
Assinala-se, ainda, que “Serão criadas outras estruturas descentralizadas por iniciativa de coletividades ou da CPCCRD”, definindo os Estatutos que a respetiva sustentabilidade financeira assenta no pagamento regular de quota anual definida pelo Congresso bem como a competência de cobrança, sendo que, as quotas nas regiões onde não existam estruturas ou estas sejam omissas, a sua execução é da responsabilidade da Direção da Confederação.
A todos são atribuídas responsabilidades por igual, na missão de coordenar, promover e dinamizar as atividades das associadas efetivas e do Movimento Associativo Popular em colaboração com os Órgãos Sociais da CPCCRD.
Chegados aqui, questiona-se para quê, a evidência de todos estes dados, uma vez que qualquer coletividade, qualquer dirigente, pode aceder aos Estatutos e RGI da Confederação(?).
Tal preocupação acontece pelo facto de, e enquanto representantes que somos do MAP, a consideração da necessidade contínua em responsabilizar novos associados que assumam a sua função de Dirigentes associativos, na renovação de órgãos diretivos, aconteça o princípio de transmissão de toda a nossa estruturação associativa, como atitude de informação natural aos que nos vão chegando ao ato de dirigir, no nosso movimento associativo.
Algumas conclusões
da Reunião
As conclusões da reunião, evidenciaram os caminhos seguidos até à data, as dificuldades normais e naturais de execução da atividade associativa, ou a necessidade de controlo do grau de execução e cumprimento dos compromissos assumidos por antigos e atuais dirigentes, que há mais de 30 anos, em cada Congresso da Confederação, em cada ato eleitoral das Coletividades, das Estruturas da Confederação, definiram tal estruturação organizacional, assente em objetivos fundamentais:
Reforçar sempre, a nossa capacidade de organização a nível Concelhio, Regional e Nacional, analisando sempre, tudo o que for merecedor de ser analisado;
Trabalhar em permanência, num intercâmbio associativo com todas as Estruturas Descentralizadas;
Manter uma atitude de preocupação constante do envolvimento de todos os dirigentes que assumam as mais diversas responsabilidades, preocupados pelo encontro de outras e melhores soluções para o futuro do Movimento Associativo Popular.
Livres de preconceitos se converse com todos, se ultrapassem conflitos criados por egos e vaidades pessoais, no respeito pela opinião de cada dirigente, consideremos que, afinal de contas e apesar de tudo, somos todos Dirigentes representantes do Distrito do Porto e Dirigentes nacionais.
Maia – Capital Portuguesa
do Voluntariado 2025
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Adelino Soares*
* CPCCRD
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