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Edição de 25-06-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2024

    SECÇÃO: Direito


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    25 de Abril de 1974 e a importância da memória

    Recordo-me de, há uns anos, ler um livro sobre a importância do esquecimento. A premissa prendia-se com a diferença entre o esquecimento incontornável da mente humana e a capacidade virtualmente inesgotável do digital de recordar. Adequadamente, o subtítulo da obra era: A virtude de esquecer na idade digital1.

    Se os humanos têm a capacidade (ou o defeito) de esquecer, o digital tem a virtualidade (ou o defeito) de registar. Paradoxalmente, ou não, uma boa parte dos desafios que os tempos atuais nos trazem prendem-se com a falta de memória. O digital não tem apoiado muitos de nós a recordarmos o essencial.

    Vem esta incursão pela importância da memória a propósito dos 50 anos do 25 de abril de 1974. Recordar é importante, de forma a valorizarmos o que conquistámos.

    Celebrar o 25 de Abril é recordar que, em 1974, a esperança média de vida era de cerca de 68 anos, menos cinco anos do que em Espanha e Reino Unido; enquanto, em 2019, em Portugal era de 81 anos, o mesmo que o Reino Unido e apenas menos dois anos do que em Espanha2.

    Celebrar o 25 de Abril é recordar que, em 1974, a taxa de mortalidade infantil era de 37,9 por mil, tendo caído para 2,6 por mil em 2022.

    Celebrar o 25 de Abril é recordar que, em 1975, havia 122 médicos e 160 enfermeiros por 100 mil habitantes, que passaram a 578 e 783 em 2022.

    Celebrar o 25 de Abril é recordar que, em 1970, 25% das pessoas em Portugal eram analfabetas; o que passou a 3% em 2021.

    Celebrar o 25 de Abril é recordar que, em 1974, apenas

    Foto ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL
    Foto ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL

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    1 O nome completo da obra é “Delete: The Virtue of Forgetting in the Digital Age”, de Mayer-Schönberger, publicado em 2009.

    2 Todos os dados referidos no artigo são do Instituto Nacional de Estatística.

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    Por: Daniel Torres Gonçalves

     

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