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Edição de 30-11-2024
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    Arquivo: Edição de 29-02-2024

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (71)

    Passamos a vida a inventar. Será necessário tanto?

    Talvez não! Mas, pelo menos, podemos minorar os efeitos do pouco conhecimento que temos das coisas da vida associativa, se o desejarmos, sem inventar, apenas procurando o conhecimento.

    Como em tudo, a História do movimento associativo é composta de muitas vidas, muitas memórias transmitidas em escrita, em símbolos, em imagens, que evidenciam muita dedicação, muito trabalho, ao longo de séculos.

    O que vamos conhecendo, do que nos deixaram ficar de memórias, no ato de nascer, vendo tal facto no ato de associar, os processos são idênticos à vida de cada um de nós.

    Foto MIGUEL BARROS
    Foto MIGUEL BARROS
    Ao nascer, dando os primeiros passos, criamos seguranças, descobrimos formas de relacionamento e entendimento, de colaboração entre as pessoas que nos são mais próximas, sendo lentamente encaminhados para a tomada de atitudes diversas, que por curiosidade, ou não, nos vão provocando a perceção de que só em colaboração conseguiremos defender melhor tais descobertas, prolongando-as através de hábitos adquiridos e, aos poucos, de práticas desenvolvidas.

    Se o fazemos bem ou não, é outra questão. Mas a memorização da nossa evolução, do nosso crescimento, fica-nos entranhada.

    Vejamos a coisa pelo lado do ato de associar. Tal necessidade foi desenvolvida, em parte, num tempo em que, muitos de nós, não saberíamos que dávamos os primeiros passos para nos associarmos, fora dos poderes de então.

    É neste quadro de criação coletiva inicial, de experiências que se foram disseminando por grupos familiares e de vizinhanças, que assistimos há séculos, ao nascimento de vida associativa. Estes princípios de vida em comunidade, levaram a que se pensasse em como poderia ser realizado, procurando, sempre, soluções capazes de se irem organizando, de forma a corresponderem às necessidades de convivência social.

    Tudo isto que nos ficou registado de memória e que faz parte da nossa história coletiva, deve ser avaliado e estudado em permanência, devendo ser trabalhado e transmitido a todos que o desejem apropriar e desenvolver, melhorando no conteúdo, na forma e no estilo que se entender, tendo sempre como objetivo principal melhorar o trabalho e as finalidades das nossas associações.

    É fundamental para a valorização do movimento associativo, conhecermos a história, e comunicá-la a todos. Como alguém disse, “um povo sem história não tem memória”.

    José Saramago, em “O Homem Duplicado”, pretensamente, indicou o caminho acerca do conhecimento e das dificuldades possíveis de acontecer e a necessidade de as ultrapassar, as dificuldades, com muito trabalho… quando afirma: «Compreende-se senhor director, falar do passado é o mais fácil que há, está tudo escrito, é só repetir, papaguear, conferir pelos livros o que os alunos escrevam nos exercícios ou digam nas chamadas orais, ao passo que falar de um presente que a cada minuto nos rebenta na cara, falar dele todos os dias do ano ao mesmo tempo que se vai navegando pelo rio da História acima até às origens, ou lá perto, esforçar-nos por entender cada vez melhor a cadeia de acontecimentos que nos trouxe aonde estamos agora, isso é outro cantar, dá muito trabalho, exige constância na aplicação, há que manter sempre a corda tensa, sem quebra.» (Ed. Caminho, 2002).

    MELHORAR É POSSÍVEL E NECESSÁRIO!

    É o que se procura neste artigo. Evidenciar a importância do que temos registado na nossa história coletiva, criando pistas para o desenvolvimento do muito trabalho que há a fazer.

    Existe para isso documentação suficiente na Confederação, no meio académico, nos arquivos históricos municipais, em Coletividades ou na Torre do Tombo, que nos permite adquirir competências suficientes a serem utilizadas e colocadas ao serviço do movimento associativo.

    Sabemos que muitos documentos nos foram deixados por escrito. Mas muitos outros, não. A transmissão da experiência através da palavrada falada, nas imensas discussões em reuniões, com zangas, concordâncias, e o seu contrário, funcionarão sempre, como um importante contributo para todos.

    Sabendo-se que as associações são entidades dinâmicas, em constantes descobertas individuais e coletivas, de como melhorar a sua função social há garantia de uma permanente necessidade de aprender, produzir conhecimento e disseminá-lo através dos meios existentes, escritos ou falados.

    Muitos dirigentes desenvolvem a sua atividade com tal intensidade e empenho, que, raramente,

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    Adelino Soares*

    * CPCCRD

     

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