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    Arquivo: Edição de 31-07-2023

    SECÇÃO: Editorial


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    JMJ

    O início do próximo mês fica marcado por um acontecimento memorável, cujo impacto a nível mundial será elevadíssimo, a realização da 15.ª edição das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), desta vez em Portugal, com a presença do líder mundial da Igreja Católica, o Papa Francisco que, apesar de alguma fragilidade da sua saúde, estará cinco dias entre nós, concretamente de 2 a 6 de agosto (é a visita mais longa de um Papa a Portugal).

    Muitas centenas de milhares de jovens, vindos de todo o mundo, se concentrarão em Lisboa, para o momento mais alto do evento, que ocorrerá no Parque Tejo, onde o Sumo Pontífice celebrará a Eucaristia na manhã do último dia, domingo.

    Jovens de todo o mundo são atraídos por uma mística que é, simultaneamente, de alegria por um alargado encontro sem fronteiras, em que a fé comum e a exultação do encontro com um Papa carismático como é este, são razões mais que suficientes para virem/estarem em Portugal.

    As principais cerimónias terão lugar no “Parque Tejo”, um novo espaço verde, criado especificamente para este fim, contíguo ao Parque das Nações (parte norte, na margem direita do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e de Loures), na Praça do Império e no Parque Eduardo VII, bem no centro da capital.

    Francisco, o primeiro Papa deste nome, e o primeiro Papa de fora da Europa, nesta segunda visita a Portugal, tem previstas 11 intervenções, apenas uma delas fora de Lisboa, a ida a Fátima, onde está agendada, para as 9h30 de sábado (dia 5 de agosto), na Capelinha das Aparições, a oração do terço.

    As Jornadas Mundiais da Juventude começaram em Roma, em 23 de março de 1986, com João Paulo II a desafiar os jovens, de todo o mundo, dizendo que devem estar “sempre prontos a dar testemunho da esperança que há em vós”. Ainda no pontificado deste popular Papa, que entretanto foi canonizado, realizaram-se mais 7 JMJ: Santiago de Compostela (Espanha) 1989, Częstochowa (Polónia) 1991, Denver (EUA) 1993, Manila (Filipinas) 1995, Paris (França) 1997, Roma (Itália) 2000 e Toronto (Canadá) 2002. No total oito JMJ, cinco na Europa, duas na América e uma na Ásia.

    Com o Papa Bento XVI realizaram-se mais três JMJ (duas na Europa e uma na Oceânia): em Colónia (Alemanha) 2005, em Sydney (Austrália) 2008 e em Madrid (Espanha) 2011.

    Com o Papa Francisco, esta é a quarta JMJ. As três anteriores tiveram lugar no Rio de Janeiro (Brasil) 2013, em Cracóvia (Polónia) 2016 e na cidade do Panamá (Panamá) 2019. Concluída a próxima JMJ em terras lusas, ficarão cumpridas 15 JMJ: nove em cidades europeias, quatro na América, uma na Ásia e uma na Oceânia.

    Os Símbolos da JMJ (que vêm desde o tempo de João Paulo II são a Cruz peregrina, com 3,8 metros de altura, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, e a imagem de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”, com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços) percorreram, previamente, milhares de km a peregrinar por muitas paróquias de todas as dioceses de Portugal.

    Também foram escolhidos, por cada diocese, patronos para a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, 2023. A diocese do Porto escolheu Maria Droste, a Beata Irmã Maria do Divino Coração, que diz muito a Ermesinde, pois o seu corpo repousa na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, mais conhecida entre nós, como Igreja do Bom Pastor.

    Espera-se que a JMJ de Lisboa (Portugal) proporcione um momento de forte evangelização do mundo juvenil, de onde os ideais de solidariedade, de sociedade inclusiva e de paz saiam reforçados.

    Por: Manuel Augusto Dias

     

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