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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-05-2019

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (15)

    É fundamental o reforço do Movimento Associativo Popular

    A Confederação Portuguesa das Coletividades realizou no passado dia 30 de março, em Lisboa, o seu Congresso Nacional sob o lema “Cumprir os Estatutos, Aprofundar a Democracia, Reforçar a Organização”.

    Elegeram-se, ainda, novos Órgãos Sociais, reforçados com sangue novo, através de uma percentagem significativa de novos dirigentes a nível nacional.

    Por norma da experiência acumulada, antes do próprio dia do Congresso, já um longo trabalho de preparação e discussão foi desenvolvido, permitindo um envolvimento riquíssimo de todos os dirigentes e associados, durante um espaço temporal, para além dos seis meses de estudo sobre o que se pretendia para o futuro do movimento associativo.

    A participação de centenas de delegados idos de todo o país, a sua participação na discussão, na atenção prestada aos temas em análise, no convívio e no grau de atenção prestado por todos os trabalhadores da Confederação e pelos dirigentes destacados para assegurar os trabalhos previstos, conferiu uma importância enorme ao nível da preparação dos trabalhos necessários.

    Salientamos a importante participação das coletividades de Valongo, que evidenciou a sua representação com mais de 40 coletividades representativas de todas as cinco Freguesias, contando com a excelente colaboração da Câmara Municipal.

    Saímos mais fortes, deste Congresso.

    Sabemos das nossas potencialidades, das nossas capacidades. Sabemos o que queremos fazer para o futuro do associativismo em Portugal. O que é necessário fazer.

    Mas também sabemos das nossas dificuldades e das nossas debilidades. Não queremos tão pouco, passar a ideia de que estamos sentados sob qualquer tipo de louros, ou de que esteja tudo bem. E as principais dificuldades situam-se no número de quadros dirigentes a responsabilizar, das suas necessidades de capacitação e formação, das respostas a dar para o reforço em todas as áreas do movimento associativo popular.

    Com uma enorme coragem e crença no futuro do associativismo, procedemos ao mesmo tempo à elaboração de um estudo designado como Diagnóstico Organizacional, conferindo todas as condições para que sem qualquer ideia de limitações quanto ao conhecimento da nossa realidade enquanto organização nacional, com representação efetiva junto dos poderes políticos, se conseguisse atingir objetivos de princípio: criar todas as condições para nos conhecermos e nos estudarmos, a partir da manifestação crítica de cada um.

    Para tal, foram ouvidos vários intervenientes, com mais ou menos experiência e conhecimentos enquanto dirigentes, ex-dirigentes e trabalhadores.

    Tal estudo vai pôr à prova todos os dirigentes nacionais, muito para além dos que assumem responsabilidades nacionais a partir da nossa Confederação como também todos os que ainda não entenderam o que se tem em mãos, e o mal que se faz ao pretenderem ficar fora do “comboio” em movimento.

    Tais etapas, que vão desde a preparação do Congresso, dos Programas de Capacitação, do Diagnóstico Organizacional, e a par de todo o processo de continuidade às respostas diárias às associadas, juntam-se a uma outra etapa, importantíssima, pelo que contém em si, vários outros argumentos de grande significado. Trata-se das comemorações do Dia Nacional das Coletividades, que acontecendo um pouco por todo o país, com variadas iniciativas, foram assumidas e programadas pela direção da Confederação para um tempo mais alargado do que o habitual, com o objetivo de abarcar importantes questões do nosso dia-a-dia.

    Assim, para um período de dois meses, entre 15 de maio e 15 de julho, e com carácter nacional, acontecerá na Figueira da Foz, a 31 de maio, a primeira de três Conferências, sobre o tema “Relações entre o Poder Autárquico e o Poder Associativo”, outra no Porto, a 15 de junho, sobre o tema “A Estrutura Associativa – passado, presente e futuro” e a última, em Lisboa, a 13 de julho, sobre o tema “Relações entre o Poder Central e o Poder Associativo”.

    Cada uma delas, neste ciclo de Conferências, coloca-nos, de antemão, a necessidade de alertar a atenção de todos os dirigentes para a importância das responsabilidades que tem assumido a CPCCRD ao longo de 95 anos. Sempre em crescimento de responsabilidades.

    (...)

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    Por: Adelino Soares*

    *CPCCRD

     

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