O Associativismo no concelho de Valongo (2)
A existência de uma Associação Empresarial no concelho de Valongo, que dinamizasse toda a atividade local, com objetivos definidos e claros, no interesse dos seus associados, seria fundamental para projetar o concelho, as suas valências e inclusivamente a participação em fóruns de concertação social, promovendo a capacidade reivindicativa dos interesses comuns, com uma força significativamente maior perante os interlocutores políticos e os detentores de poder em geral.
A própria Expoval teria toda a vantagem em ser promovida por uma Associação desta natureza, à semelhança do que acontece, por exemplo, com a Exponor, que se revela um paradigma da ação associativa e empresarial, naturalmente com o patrocínio das entidades públicas mais próximas, e a intervenção das associações de diferentes naturezas.
Atravessamos um tempo onde mais do que nunca a unidade e a reflexão conjunta sobre os problemas que a todos atingem merece um espaço próprio de análise, existindo já esquemas formalizados e testados que permitem levar por diante estes objetivos, faltando apenas a iniciativa e a vontade coletiva para a criação e o desenvolvimento de projetos válidos e ativos, com vista a obter resultados e vantagens para o concelho e para os seus cidadãos.
Um passo fundamental para a prossecução desta iniciativa passa inevitavelmente por uma maior interação entre os espaços geográficos que compõem o Município, levando a que as comunicações, designadamente, as viárias se mostrem adequadas, aproximando e ligando mais intensamente as freguesias e os seus habitantes. A partir daí há que identificar desígnios e potencialidades da nossa região, por forma a criar efetivas vantagens comparativas, atraindo desta forma mais interesse pelos nossos produtos/serviços, tudo isto em coordenação com outro tipo de atividades designadamente as desportivas ou culturais.
Também ao nível da marca “Valongo” deveria fazer-se um trabalho e uma campanha de unidade e de promoção, aliada e integrada nos tais desígnios, marcando desta forma a nossa personalidade e o respeito que nos é de direito.
Por:
José Quintanilha
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