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Edição de 31-10-2025
Jornal Online

SECÇÃO: Opinião


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VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (84)

Poder local e Associativismo Popular: Ambos, com a sua importância

No seu devido tempo, antes do recente ato eleitoral autárquico, apelámos a todos os dirigentes associativos que integraram listas dos partidos concorrentes para que, após eleitos democraticamente pelo voto popular, não esquecessem no futuro as suas proveniências, defendendo, no poder local, os apoios ao movimento associativo em geral e a promoção permanente da sua importância social.

Marcando presença no aniversário da associação ARCD Vila Verde (na imagem), em Gondomar, dias antes do ato eleitoral, salientámos a importância do poder local democrático, evidenciando o facto de podermos ambos caminhar a par e com o mesmo objetivo.

Ambos têm a missão de defender as populações locais, onde estão inseridos. Ambos são eleitos democraticamente pelas populações e associados da sua freguesia ou concelho.

Ambos têm que apresentar e fazer aprovar os seus Planos de Atividades e Orçamentos para os respetivos anos civis.

Ambos preparam trabalho em parcerias conjuntas na aplicação das atividades. Ambos projetam a defesa de causas, prestando cada vez mais atenção à defesa de princípios de desenvolvimento, transparência e democracia.

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A importância

do Associativismo Popular

No último número do “Elo Associativo” nº 77, edição de outubro, José Maria Silva, do Conselho Jurisdicional da Confederação, publicou um artigo oportuno, como reflexão acerca da nossa importância social.

Certamente que em um ou noutro artigo anterior não deixámos de fora tal reflexão, mas nunca é demais chamar a atenção.

Alerta-nos José Maria Silva para “O que somos, o que fazemos, a importância que temos, quando falamos em Associativismo Popular e a sua importância na sociedade,” evidenciando a necessidade de que “devemos exprimir de forma objetiva o que é, o que representa o Movimento Associativo Popular. Assim, em primeiro lugar, os dirigentes, os ativistas e os associados das Coletividades, Associações e Clubes devem ter a noção do poder efetivo, da força e da grandeza das instituições que representam, que integram o MAP, como um todo e não de forma isolada e individualmente.”

Partindo deste princípio, indica caminhos. “Em segundo lugar, devemos, junto das instituições públicas e governamentais, porque estas, muitas vezes, têm uma noção errada do que somos, do que fazemos como um todo e do que representamos em termos sociais, culturais, recreativos e desportivos, mas também no papel que temos na participação cívica dos cidadãos, através das atividades que desenvolvemos sem fins lucrativos e com o trabalho voluntário e benévolo dos mais de 500 mil dirigentes espalhados pelo país.” Salientando que, “Por isso, importa refletir sobre o que é o Associativismo Popular, o que somos e o que fazemos.”

Assim, “O Movimento Associativo Popular, sendo a maior expressão associativa, social e cultural que integra o setor da economia social da sociedade portuguesa, deve ser olhado como tal, por nós dirigentes, como um todo e não só pela instituição que representamos individualmente, porque só assim sentiremos a força e o poder que temos como força transformadora das comunidades locais e do país.”

Aliás, como foi e assim é sentida ao longo de décadas de existência do MAP organizado. E continua, “Esta força assenta nos seguintes números: mais de 30 mil Coletividades/Associações e clubes populares; 3 milhões de associados; 500 mil dirigentes voluntários e benévolos ativos; 200 mil praticantes no desporto para todos; 80 mil na área musical; 27 mil no teatro amador e 35 mil nas danças mais diversas.”

Importante observar quando nos alerta que, “Para além disso, a força e o poder do Movimento Associativo Popular medem-se também pelos valores que representa para toda a sociedade, desde logo por ser uma das expressões mais organizadas da sociedade civil, pois tem órgãos deliberativos, fiscalizadores e executivos, eleitos democraticamente pelos associados; mobilizam e responsabilizam os cidadãos para uma intervenção social e cultural ativa; dá resposta concreta às muitas necessidades dos cidadãos; constitui um instrumento para o exercício da cidadania e da participação democrática; é um movimento plenamente democrático, no qual as pessoas se agrupam em torno de interesses comuns. Além disso, fomenta a liberdade, a democracia, a solidariedade, a fraternidade e a justiça social entre os seus membros, mas também

(...)

leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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Adelino Soares*

* CPCCRD

 

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