VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (88)
O movimento associativo participa com a democracia. É normal.
Com o aproximar das eleições autárquicas e na assunção das suas responsabilidades associativas e sociais, a Confederação Portuguesa das Coletividades – CPCCRD – sempre tomou posição sobre tão relevante ato, como um importante apelo à participação democrática de todos os cidadãos em todas as eleições realizadas no Portugal de Abril.
Não só como exercício de um direito dos cidadãos em geral, mas também como apelo para que nas nossas associações se incentive não só o conhecimento das propostas e objetivos apresentados por todas as forças partidárias, mas também o sentido de mobilização à participação dos nossos associados, influenciando-os para o exercício do seu direito de decisão, votando.
Assim sendo, contribuirão as associações para que todos estejamos mais bem preparados para defender e exigir o cumprimento dos compromissos assumidos em campanha eleitoral, por parte de quem vier a recolher a confiança da população, assumindo responsabilidades da gestão autárquica.
Os dirigentes e os autarcas
Como é natural, em todo o país, milhares de candidatos são provenientes de coletividades deste movimento associativo popular, e por direito próprio de cada cidadão, mas também pelo respeito adquirido junto das suas populações, tais dirigentes são convidados a integrar tais listas apresentadas à eleição popular.
Como sempre fizemos, enviamos uma saudação especial a todos os dirigentes que aceitaram participar em qualquer uma das listas concorrentes. Tal facto acontece pelo reconhecimento e atenção merecida por parte de quem nos convida para que tal integração aconteça.
Salientamos três fatores, entre outros, que entram neste reconhecimento. O primeiro está relacionado com o prestígio de cada um de nós, junto dos associados e da população. O segundo passa pela avaliação da experiência do trabalho de cada um no ato de dirigir a sua associação. O terceiro advém do reconhecimento da sua capacidade de trabalho.
Daí será de salientar a importância de tais convites, que muito nos honram, assim como o prestígio sentido, visto e julgado acerca da importância do movimento associativo popular, que tem também como princípio a preparação e a formação de cidadãos, prontos para assumir responsabilidades de gestão a outros níveis, mesmo que não nos apercebamos de tal.
Perante tal salto para outras responsabilidades, impõe-se-nos um outro apelo a todos os dirigentes associativos: para que, uma vez eleitos, não esqueçam as suas raízes e proveniências, mantendo-se fiéis à causa associativa, incentivando para que, no exercício das suas funções, defendam as atividades culturais, desportivas e recreativas, em conformidade com o compromisso de cada candidatura, naturalmente, mas não esquecendo as suas proveniências associativas.
Dos programas conhecidos…
Saindo este número de “A Voz de Ermesinde” em plena campanha eleitoral, é natural que já nos seja permitido recolher das várias candidaturas o conhecimento de quais os objetivos de trabalho a desenvolver, enquanto compromissos de apoio a este nosso movimento associativo.
De uma ou outra forma, são assumidas: a defesa da criação de Conselhos Municipais para a defesa e monitorização das políticas associativas autárquicas; a inclusão do movimento associativo nas redes de ação social de cada município; a programação de regulamentos de apoio ao associativismo local que assegurem objetivos de transparência a todos os níveis; o estabelecimento do Estatuto de Utilidade Pública Municipal Associativa com reflexos na vida regular das nossas atividades; que se proceda à criação do “Balcão Único Associativo”, que sirva de apoio à emissão de licenças diversas para o nosso funcionamento; que se crie um espaço de comunicação da autarquia (digital ou em papel), dando visibilidade a todas as iniciativas associativas; que se promovam a cooperação e interação associativa com todas as entidades envolvidas nas atividades culturais, desportivas, recreativas e de âmbito social, promovendo a troca de experiências e a crítica construtiva das políticas públicas de cada concelho; que se promova a
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Adelino Soares*
* CPCCRD
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