Autor: CARLOS ALBERTO COUTINHO CONCEIÇÃO
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Ampliação do Parque da Cidade de Ermesinde |
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A área do Parque Urbano - terreno do domínio público - onde agora uma empresa privada tem vindo a erguer a todo o vapor, para a inauguração pré-elitoral, mais uns mamarrachos, tinha sido prometida pela Câmara PSD/PP para Parque Radical dedicado à Juventude,uma área verde, livre de construções à superfície.
Estes prédios no Parque são, afinal a solução, essa radical, que a Câmara e os seus amigos empreiteiros escolheram para o Parque Urbano, inserida na operação imobiliária de maior alcance dos parquímetros – parques de estacionamento, que a Câmara PSD/CDS vem promovendo, em prejuízo do livre usufruto de ruas e de parques públicos pelos cidadãos do concelho, com a transformação de áreas de puro lazer em novos locais de lazer mercantilizado, como de resto, já é todo o Parque Urbano de Ermesinde.
Aquele terreno foi em tempos adquirido pela Junta de Freguesia para aí construir o seu novo edifício, que a Câmara do PSD/CDS nunca permitiu, com o pretexto que ali não era para construir nada, e aquela área se “destinava à ampliação do Parque Urbano”. Em 1998, iniciou-se um processo em que a Câmara veio a permutar aquele terreno por outro, com a Junta , para esta construir a sua sede.
Na deliberação da Câmara PSD/CDS em que, mais tarde, a construção agora em curso foi decidida, os vereadores do PS, como é frequentemente costume entre os dois irmãos desavindos, abstiveram-se.
Este atentado prova mais uma vez que qualquer tipo de desenvolvimento ou de crescimento em Ermesinde e em todo o concelho de Valongo se subordina a interesses que não são os da população aqui residente.
É razão para dizer: O Parque Urbano morreu, viva o parque urbanizado !
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