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    Arquivo: Edição de 15-09-2006

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    A falta de pilhómetros...

    Na reunião da Junta, mais uma vez se dedicou boa parte do tempo a falar das pequenas coisas que, na Cidade, ajudam ou atrapalham a qualidade de vida dos munícipes – que sobram ervas e lixo, que faltam passeios, jardins ou pilhómetros. Aparentemente coisa pouca e onde não se equacionam as grandes questões do desenvolvimento harmonioso da Cidade. Será verdade. Mas numa autarquia sem capacidade financeira para responder às grandes necessidades, é precisamente este papel que cabe às juntas de freguesia. E bem andarão aqueles e aquelas que diligentemente vão retirando o véu destas pequenas coisas que, se ninguém as arejar, ficariam por ali a “apodrecer” o coração da Cidade. Bem andarão os autarcas que as apontarem e bem andarão aqueles que realmente fazem todo o esforço para as resolver.

    Como habitualmente, a reunião da Junta teve o seu início com as intervenções do público, sendo que, mais uma vez, Esmeralda Carvalho foi um dos munícipes a tomar a palavra para, entre outras coisas que continuam sem resposta, denunciar a falta da limpeza de ervas nalgumas zonas, que estariam «à sua altura» e a falta de pilhómetros.

    Fotos URSULA ZANGER
    Fotos URSULA ZANGER
    No final da reunião um dos munícipes presentes foi, de algum modo, capaz de verbalizar aquilo que é sentido por muitos, a falta de rigor no cumprimento das responsabilidades para que os membros da Junta foram eleitos.

    No período anterior às intervenções da Ordem do Dia, Sónia Sousa criticou a passividade de Artur Pais na resolução dos problemas subsistentes nos parques infantis da Cidade de responsabilidade da Junta, acusando ainda aquele de os desvalorizar.

    A mesma autarca, quanto à “solução” da ampliação da Escola EB 2,3 de S. Lourenço propôs, com carácter de urgência, a marcação de uma reunião da DREN com Artur Pais e um elemento de cada um dos partidos representados na Junta e com o presidente do Conselho Executivo da Escola.

    Artur Pais, recusando as acusações de Sónia Sousa, reagiu: «Consigo não aprendo nada», «eu fui eleito pelo povo». Mas precisou que ali eram todos «co-responsáveis». Sobre os parques declarou que a situação era mesmo mais complicada.

    Alcina Meireles estranhou que embora o PS o tenha proposto, não tivesse sido incluída na Ordem de Trabalhos a questão da Medalha da Cidade.

    Denunciou a existência de um silvado na Rua de Gil Vicente, a ocupar parte da via pública, e de outro na 5 de Outubro, a necessidade de uma zebra em determinado troço da José Joaquim Ribeiro Teles e as dificuldades de circulação junto ao café instalado na zona da rotunda da Vila Beatriz.

    Artur Costa, incitando o seu homónimo presidente da Junta a assumir outra postura, convidou-o para este verificar o mau estado de algumas ruas em Sampaio, onde haverá ervas com dois metros de altura (como na Pedro Hispano).

    O mesmo autarca levantou também algumas dúvidas quanto à natureza das prioridades de certas limpezas feitas junto à ETAR e outras zonas, que não seriam as do maior benefício público.

    Almiro Guimarães questionou sobre a 3ª fase da construção da sede da Junta, pretendendo também ser esclarecido sobre um recente assalto ao cemitério. Este autarca acusou Artur Pais de se fechar dentro de quatro paredes, perdendo assim o contacto com a verdadeira situação da cidade.

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    Artur Pais prometeria abordar a questão da medalha proximamente: «Vamos pôr o santo no altar», mas temos que amadurecer a proposta. Depois do passeio temos muito tempo».

    Respondendo à forma como Artur Pais tinha recebido a sua crítica e precisado que precisava era mais de ajuda do que de críticas de dentro do próprio Executivo, Sónia Sousa lembrou que no início do mandato se tinha disponibilizado para assumir um pelouro que fosse responsável precisamente pela situação dos parques infantis, mas que isso não tinha sido aceite. E ironicamente “propôs” que Artur Pais lhe entregasse metade do que ele recebia, e ele veria o que ela seria capaz de fazer com tempo igual ao dele.

    Alcina Meireles que subscreveu as palavras de Sónia Sousa, reiterou a disponibilidade para colaborar com o presidente. «Se o presidente precisa de colaboração, que a peça».

    A COLABORAÇÃO COM A CIBERJUNTA

    Passou-se depois à apresentação, com auxílio de um projector de video, do site da Junta de Freguesia alojado na Ciberjunta e também do blog da Biblioteca.

    Sónia Sousa elogiou o blog da Biblioteca da Junta, desenvolvido por duas jovens em OTL, mas criticou a colaboração com a Ciberjunta. Não podendo fazê-lo senão a posteriori, por não ter estado na última reunião, considerou que teria podido fazer melhor por menos dinheiro.

    Foi também apresentada a criação de um espaço internet na Biblioteca e aprovada uma tabela de serviços a prestar (impressões, etc..).

    O espaço irá beneficiar do apoio concedido pela STCP que disponibilizou alguns computadores que para si seriam obsoletos, mas que eram absolutamente adequados ao que a Biblioteca da Junta deles precisaria em termos de funcionalidades.

    Sónia Sousa contestou a compra de licenças, defendendo aqui a utilização de software livre capaz de poder fazer exacatamente as mesmas tarefas a preço zero, o que Luís Ramalho contestou.

    Apresentado foi também o futuro concurso (e o seu regulamento) para a criação de um logotipo para a Biblioteca, prevendo-se a atribuição de três prémios.

    Artur Pais falaria ainda de mais uma edição do Passeio do Idosos e das novas promessas da Refer – painéis de informação e melhor iluminação do piso inferior.

    Por: LC

     

     

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