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    Arquivo: Edição de 15-06-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Cinquenta trabalhadores da Lear foram alvo de despedimento colectivo

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Ao não aceitarem os termos de rescisão amigável propostos pela administração da multinacional norte-americana Lear, 50 trabalhadores da unidade fabril de Valongo da empresa receberam da parte da mesma ordem de despedimento colectivo. Uma decisão que foi conhecida no passado dia 31 de Maio, altura em que terminou o prazo dado pela fábrica de cablagens para automóveis aos trabalhadores indecisos em relação à aceitação, ou não, de uma rescisão por mútuo acordo.

    Pelo contrário, 235 operários aceitaram os valores propostas pela Lear com vista a uma saída “amigável”, sendo que irão receber uma indemnização de 1,85 salários por cada ano de trabalho, mais diuturnidades. Os trabalhadores que não aceitaram estas condições, e que foram alvo de despedimento colectivo, receberão apenas um ordenado por cada ano de serviço, conforme o previsto na lei.

    Recorde-se que todo este processo de despedimentos teve início no princípio de Maio, altura em que a empresa anunciou a pretensão em reduzir o seu quadro operário em 285 funcionários, dando como justificação o facto de o número de encomendas do seu único cliente – a Jaguar – ter diminuído. Incógnito permanece ainda o futuro dos cerca de 600 trabalhadores que continuam a laborar na Lear de Valongo, visto que a ameaça de deslocalização da fábrica para a Polónia – e consequente fecho da unidade fabril instalada na sede do concelho – no fim do ano continua a pairar no ar.

    Por: Miguel Barros

     

     

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