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    Arquivo: Edição de 15-06-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    O mercado de Ermesinde no centro das atenções

    No período destinado às intervenções dos elementos dos partidos, a socialista Alcina Meireles deu a saber ao público presente alguns dos temas discutidos entre o Executivo da JFE e o presidente da Câmara de Valongo (CMV) Fernando Melo, numa reunião entre ambas as partes efectuada a 5 de Junho.

    Uma reunião onde se voltou a falar sobre o mercado de Ermesinde, assunto colocado pela socialista ao edil de Valongo com o intuito de sensibilizar a autarquia para proceder a algumas obras de remodelação numa estrutura que não oferece o mínimo de condições a quem lá trabalha. Neste ponto, Alcina Meireles frisou que o actual mercado tem dado um enorme prejuízo à JFE, dando como exemplo alguns valores que justificavam este facto. «Em 2005 o mercado deu um prejuízo de 30 000 euros, e só em água e luz foram gastos 18 000 euros. Tentei por isso sensibilizar o presidente da Câmara a ajudar a Junta na requalificação do actual mercado, de forma a poder dar algum lucro e não prejuízo, como até aqui tem dado. A resposta que ele nos deu foi para o Executivo pensar numa ideia para a construção de um mercado novo, algo que no nosso entender é impossível, visto que todos sabemos que as autarquias têm poucos recursos financeiros. O que achamos é que tem de ser a CMV a resolver a situação do mercado, até porque a estrutura é da responsabilidade desta autarquia, e para acabarmos a 3ª fase do edifício da Junta – o principal objectivo da JFE no Plano e Orçamento de 2006 – não podemos continuar a ter um prejuízo como este».

    Ainda neste ponto referente ao mercado Alcina Meireles mostrou-se revoltada pelo facto, de na reunião com o edil de Valongo, Luís Ramalho ter chamado a si a responsabilidade por tudo o que se passa com o mercado. Pior foi quando o elemento afecto ao PSD referiu que os números do prejuízo acima referidos talvez não fossem bem assim. Para Alcina Meireles tal afirmação abre um precedente muito grave, uma vez que estes são os números que constam no documento do Orçamento de 2006. A autarca terminou a abordagem a este assunto dizendo que Luís Ramalho fala do mercado de Ermesinde como se a estrutura fosse a sua jóia da coroa.

    O reatamento da fiscalização dos parquímetros em Ermesinde foi outro dos temas discutidos entre o Executivo da Junta e Fernando Melo. Neste ponto Alcina Meireles informou que foi definido pela CMV que os fiscais camarários estão autorizados a multar viaturas que se encontrem estacionadas próximo de paragens de autocarro ou noutra qualquer zona onde seja proibido estacionar.

    A autarca do PS expôs a Fernando Melo um outro assunto relativo à Rua Armindo e Silva (uma rua particular), na Cooperativa da Porta Aberta, em que dava conta da indignação dos moradores do local pelo facto de terem de pagar uma taxa pela utilização de rampas quando são eles que pagam do seu bolso qualquer reparação na rua sempre que necessário. Perante isto Fernando Melo disse que o pagamento da taxa de rampas para os moradores daquela artéria estava a ser feito de forma ilegal, visto que se tratava de uma rua particular.

    Alcina Meireles questionou ainda Artur Pais sobre se este havia solicitado a assinatura de Fernando Melo no processo do abaixo-assinado da estação, informando que o vereador Ilídio Lobão já o havia feito com o maior dos interesses. Uma pergunta que ficou no entanto sem resposta.

    Já Artur Costa alertou para o facto de o chafariz instalado na zona nova do Parque Urbano continuar sem funcionar. O mesmo autarca chamou à atenção para o perigo da inexistência de passadeiras em alguns locais da cidade, dando o exemplo da zona da Formiga, uma situação que, na sua opinião, é extremamente perigosa para os peões que diariamente lá circulam.

    Almiro Guimarães tentou saber como estava a questão relativa ao concurso para a colocação de um estagiário responsável pela futura elaboração e manutenção do sítio web da Junta, tendo obtido como resposta da parte de Artur Pais que «a situação estava em águas de bacalhau». Ainda sobre este assunto, Artur Costa informou os presentes de que não é permitido por lei nenhuma pessoa que exerça um cargo político poder ser orientador de estágio, como havia sido proposto na última reunião.

    No período de informações dadas pelo presidente da Junta ao restante Executivo ficou a saber-se que a CMV deixou de facultar vigilantes para a feira de Ermesinde, com a justificação de estes se estarem a tornar “pesados” em termos financeiros para a autarquia. Perante esta decisão a Junta frisou que está à procura de uma solução para resolver o problema. Foi ainda dito que as Águas de Valongo irão proceder à limpeza do Rio Leça.

    Por: MB

     

     

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