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    Arquivo: Edição de 15-04-2006

    SECÇÃO: Tecnologias


    Conferência sobre LTSP no Espaço Musas

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Robert e Delia Benedek estiveram, no passado dia 1 de Abril, no Espaço Musas, no Porto, onde proferiram uma conferência sobre Linux Terminal Server Project – LTSP. Esta conferência inseria-se na programação do festival “CopyRiot – Gente sem Patente” (http://copyriot.azine.org).

    Robert e Delia Benedek – romenos de origem, ele com formação superior precedente em Matemática, e ela em Economia – têm vindo a desenvolver no Círculo Católico de Operários do Porto (CCOP), um clube de informática, que funcionou primeiro apenas como cybercafé, mas onde mais recentemente começaram também a ministrar formação em várias áreas. Até aqui nada de excitante. Só que a solução posta em prática por Robert e Delia Benedek assenta numa rede de computadores baseada no software livre, e fazendo uso de um protocolo de rede – o Linux Transfer Server Project, que permite, com custos muito baixos, fazer o equivalente a uma rede tradicional baseada em Windows.

    Para explicar as vantagens da proposta, os dois estiveram no passado dia 1 de Abril no Espaço Musas.

    O Conceito do LSTP é pôr um conjunto de terminais, que nem sequer necessitam, para isso, de estar equipados com disco rígido, a aproveitar os recursos físicos de um servidor. Este providencia quer o sistema operativo, quer os programas. E só o servidor necessita de ser um computador medianamente equipado. Para uma rede de oito terminais, que podem ser velhos computadores obsoletos (no caso concreto do CCOP foram), o servidor tem precisado apenas de 1024 Mb de RAM para funcionar sem problemas.

    A poupança de recursos, todavia, não se faz sentir apenas no recurso a velhos computadores a usar aplicações modernas, mas também na questão das licenças legais para pôr toda a rede a trabalhar.

    foto
    O LTSP tem licença GNU/GPL, sendo gratuito, e funciona em servidores Linux, também de sistema operativo livre.

    Além disso, como cada terminal é identificado por um eventual servidor Windows colocado na rede, não como uma máquina diferente, mas apenas como mais um utilizador, isso significa que basta uma única licença tipo máquina, para legalmente se ter acesso em qualquer terminal aos programas existentes nesse servidor.

    Os dois mostraram-se disponíveis para mostrar a solução in loco, a quem o quiser, no espaço doClube de Informática do CCOP (foto de baixo).

    Por: LC

     

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