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    Arquivo: Edição de 15-04-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO

    Não vai haver nova EB 2,3 em Ermesinde

    Realizou-se no passado dia 6 de Abril a habitual sessão pública da Câmara Municipal de Valongo.

    A sessão tinha o aliciante de ser a primeira realizada após o diferendo que opôs o presidente Fernando Melo a Miguel Santos, também do Executivo que governa a edilidade. Nesse capítulo, e exigida aos envolvidos a discrição adequada, a reunião decorreu tranquilamente.

    Entre os motivos de interesse, um dos maiores terá sido a má notícia para Ermesinde, de que não haverá, finalmente, uma nova escola EB 2,3.

    A solução será ampliar a actual Escola de S. Lourenço. Confirma-se assim a suspeita que “A Voz de Ermesinde” tinha lançado, em primeira mão a 15 de Setembro de 2004, e que foi então manchete do jornal.

    Foi rápida e tranquila a reunião pública de Abril da Câmara de Valongo.

    O maior interesse desta centrou-se no período de intervenções antes da Ordem do Dia, com a inventariação de muitas das maleitas que apoquentam o concelho.

    Maria José Azevedo voltou a apresentar o problema das famílias da Bartolomeu Dias em Valongo, que se queixam do abastecimento de água com mau cheiro, já antes ocorrido e que agora se repetiu a 6 de Março. As famílias da Vasco de Lima Couto continuam sem a recolha de lixo e o abastecimento de água e na Rua dos Marianos, em Ermesinde, os moradores continuam a sentir-se afectados com as consequências da instalação de um hipermercado nas proximidades, sobretudo pelo trânsito daí decorrente.

    José Luís Pinto adiantaria que as Águas de Valongo já teriam no seu plano de investimentos fazer chegar a água à zona em questão.

    Também as questões relacionadas com o hipermercado deveriam ter sido resolvidas, conforme promessa deste à Câmara, em contacto anterior.

    ECOPONTOS SEM RECOLHA REGULAR DE LIXO

    O socialista António Gomes referiu uma questão já abordada n”AVoz de Ermesinde”, sobre a interrupção de trânsito na 1º de Dezembro, em Ermesinde, e denunciou o «aspecto decadente» da Rua 1º de Maio, uma das entradas do concelho e uma abusiva utilização do espaço público. O mesmo vereador pediu também esclarecimentos sobre uma verba, que lhe pareceu exagerada, destinada à manutenção da frota de viaturas da Câmara, tendo João Queirós justificado o quantitativo em causa nesta última questão.

    Jorge Videira queixou-se da acumulação de águas pluviais na Eng. Armando Magalhães, em Ermesinde, denunciou a existência de ecopontos sem um serviço de recolha regular e queixou-se ainda dos buracos que subsistem na Rua da Formiga, também em Ermesinde.

    Ilídio Lobão voltou a pedir a até agora não satisfeita informação sobre as instituições apoiadas pela Câmara no ano anterior. Quis ainda saber como estava o dossier sobre o mercado de Ermesinde, que qualificou como sendo do 3º Mundo e estar em estado de degradação acelerada. O autarca referiu ainda que este mercado não tem tido receitas que o possam suportar.

    Fernando Melo responder-lhe-ia que a Câmara tinha pronto um projecto para um novo mercado, só que, de momento, não tinha recursos que lhe permitissem começar a concretizá-lo.

    Sobre o piso em mau estado nalgumas ruas do concelho, Mário Duarte adiantou que, em breve, teriam início obras de reasfaltamento, tendo-se realizado recentemente um concurso para a colocação do betão.

    A falta de recolha do lixo foi explicada como uma situação anómala, derivada da avaria simultânea de três camiões (um deles por acidente).

    José Luís Pinto referiria ainda, em resposta a uma questão colocada pelo vereador António Gomes, que tinham sido dadas instruções aos serviços da Câmara para intervirem na situação de uma abusiva utilização do espaço público por um stand de automóveis.

    Finalmente, as más notícias. Fernando Melo anunciou o rersultado de uma reunião com Mário Rui da DREN, tendo-lhe aquele técnico informado que, por falta de verbas, se iria proceder à ampliação das escolas EB 2,3 de Ermesinde e Valongo, mas não à construção de novas.

    O autarca comentou que, estando de acordo no que respeita a Ermesinde, o mesmo não podia dizer quanto a Valongo, já que a Câmara tinha oferecido mesmo um terreno para aquele objectivo.

    António Gomes apressou--se a afirmar ter sido sua, enquanto elemento de uma associação de pais, a proposta de solução para Ermesinde.

    Por: LC

     

     

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