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Foto MANUEL VALDREZ |
REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO
Socialistas alertam para situações problemáticas
A parte inicial desta sessão ficou ainda marcada pela insatisfação dos vereadores socialistas perante algumas situações de âmbito rodoviário que têm deflagrado um pouco por todo o concelho.
Uma dessas situações diz precisamente respeito a Ermesinde, mais concretamente ao separador que foi construído recentemente no cruzamento que liga as ruas 5 de Outubro, Fontes Pereira de Melo, e a Avenida Primavera. Segundo o vereador António Gomes, o separador construído no cruzamento entre as artérias atrás referidas não tem lógica de existir. «Ainda não se percebeu muito bem para quê foi aquilo ali construído. Terá sido para facilitar a circulação do trânsito entre aquelas vias? Creio que não, pois aquele separador só tem trazido problemas a quem lá transita. Aquilo é uma obra que não lembra nem ao diabo», ironizou o socialista.
Na resposta a esta intervenção, o vereador responsável pelos assuntos relacionados com esta área, Mário Duarte, começou por elucidar António Gomes que antes de ser ali colocado o separador, aquele cruzamento apresentava índices de perigosidade elevados. Daí o facto de ter sido construído o tal separador, como forma de diminuir essa mesma perigosidade. No entanto, Mário Duarte adiantou ainda que a Câmara Municipal de Valongo não está totalmente satisfeita com a solução do separador e que está a equacionar novas medidas que afastem totalmente o perigo do cruzamento, nomeadamente com a colocação de sinalização luminosa.
UMA CASA
NA SIMÕES LOPES
AMEAÇA RUIR
A QUALQUER ALTURA
Ainda no que toca a Ermesinde, o também socialista Ilídio Lobão deu a conhecer a alarmante situação, nas suas palavras, de uma casa situada na Rua Simões Lopes, que ameaça ruir a qualquer momento.
Segundo o vereador socialista, a citada casa, habitada por duas pessoas (um idoso e um deficiente), apresenta índices de degradação muito elevados, e os riscos de ruir estão à vista de quem por lá passa. Ilídio Lobão lembrou ainda que este caso já não é novo para a CMV já que, no mandato anterior, os vereadores de então, Maria Trindade Vale e José Luís Pinto, tiveram conhecimento dele.
Vereadores estes que na altura tomaram as devidas providências para que esta situação fosse alterada, ou seja, foi dada ordem pela Câmara para que o senhorio da referida habitação efectuasse as obras necessárias no edifício, só que até aos dias de hoje este nada fez. Ilídio Lobão não só alertou a equipa que lidera a Câmara para acabar de vez com esta situação, como também propôs que daqui em diante se inserisse no regulamento do PDM (Plano Director Municipal) uma lei que determinasse que, em situações semelhantes a esta, os senhorios fossem obrigados a resolver de imediato o problema. Na resposta a este caso, Fernando Melo assegurou que a CMV irá tomar dentro em breve as medidas necessárias que levem à resolução de uma vez por todas deste problema.
Por:
MB
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