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Edição de 30-06-2025
Jornal Online

SECÇÃO: História


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REFLEXÕES SOBRE ERMESINDE (4)

“Ermosindi”, “Hermisende ”, “Ermesende ”, “Ermezinde”, “Ermesinde”

Nome germânico sem dúvida, mas de que origem: Celta?

Vamos tentar fazer algumas novas análises sobre a nossa terra, e de onde virá o seu nome. Sabemos que a origem é muto antiga, mas de onde virá?

A Península Ibérica é uma região rica em história e cultura. Desde a Antiguidade, foi habitada por diversos povos, cada um deixando a sua marca na região. Esses povos deixaram também seus sobrenomes, que foram transmitidos de geração em geração e que ainda são utilizados por muitas famílias (1) . A Península Ibérica chama-se desde longa data Ibérica, por terem sido os seus primeiros habitantes os Iberos. Mas quem eram os iberos e o que era a Ibéria? Os iberos não eram mais que um ramo dos Cónios que penetraram no Sul de França, criando um domínio extenso, povo este que dominava o bronze, pelo século VIII a. C., compreendido entre o Ibero (Ibro ou Ebro) e o Ródano abrangendo a Catalunha e uma grande parte da Aquitânia (2). Um povo de origem incerta que vivia na região desde o segundo milénio a.C.. Ainda hoje é possível encontrar sobrenomes de origem ibérica, como Valero, Barrios, Ferrero, entre outros. Não terão povoado toda a Península mas sim a parte ocidental, mas retratados pelos historiadores antigos por Ibéria e logo todos os habitantes eram Iberos.

Povo este que se foi espalhando pela Península Ibérica, pacífica e quase deserta, e encontrando os locais mais adequados foi-se sedentarizando ao longo de toda a Ibéria, formando povos, um dos quais o mais conhecido, os Lusitanos.

Mapa Etno-Linguístico da Península Ibérica por volta de 300 a.C. Imagem Wikipédia
Mapa Etno-Linguístico da Península Ibérica por volta de 300 a.C. Imagem Wikipédia
Mas a Europa estava em convulsão com as deslocações de povos oriundos da Europa central. Pelo que a partir do X a.C., começaram a deslocar-se vários povos, e nos finais do século VII a. C. e princípios do século VI a. C., terão iniciado a entrada na Península os Celtas, que já dominavam o ferro, e chamados de “Hallstatt C-D”.

O domínio do ferro deu uma enorme vantagem aos Celtas na sua entrada na Península, tendo os povos que cá viviam de se defenderem, criando os locais de defesa que se chamaram de castros.

Por “celta” entenda-se uma denominação genérica para várias línguas e dialetos celtas, que na Antiguidade já eram vários, embora com uma origem comum no proto.

A partir do ano 1000 a.C. ou antes, chegaram à região povos indo-europeus de origem celta, que coexistiram com os iberos habitando regiões distintas. Primeiro em conflito com os locais. Posteriormente terão aparecido na Península Ibérica outros povos com origem na Europa central com uma convivência comum de cerca de 700 anos, formaram a civilização celtibérica. Os celtas constituíam um povo que, em invasões e migrações, disseminou pela Europa ocidental uma cultura bem identificada e distinta das demais.

A influência celta no português é mais evidente na toponímia (nomes de lugares) do que no vocabulário geral.

Extraído da Wikipédia

“Briga” ou a variante “Brica”, é um topónimo muito frequente que significa “Povoação Fortificada”, este nome, por sua vez tem origem no vocábulo proto-celta *-brigs, que significa “outeiro, sítio alto”, e por extensão “castro, fortificação no alto” (atualmente os vestígios destas antigas povoações fortificadas denominam-se castros). Estes topónimos têm uma origem comum, ou seja, são cognatos, com topónimos de outras línguas celtas modernas tais como brí, (“outeiro”) em gaélico irlandês, e bre, (“outeiro”) em bretão e em galês. Estes topónimos têm equivalência com o topónimo latino castrum (castro) que significa fortaleza, fortificação, ou acampamento militar e com o topónimo de origem árabe alcácer (em árabe al-Qasr), que é a arabização do latim castrum (singular) ou de castra (plural) (empréstimo de origem latina no árabe).

Outros exemplos de palavras portuguesas de origem celta são:

(...)

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Por: Carlos Marques

 

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