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Edição de 31-01-2025
Jornal Online

SECÇÃO: Cultura


Apresentação da Revista “Vallis Longus”, 2.ª Série, n.º 2

Fotos CMV
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No dia 17 de janeiro, no auditório do Museu e Arquivo Municipal de Valongo, que se encontrava cheio, procedeu-se ao lançamento do n.º 2, da II Série, da Revista “Vallis Longus – História – Arte Cultura – Património – Identidade – Cidadania”, sob a Direção de Joel Mata.

Na mesa, para além do diretor da II série da revista “Vallis Longus”, professor Joel Mata, esteve o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro. Na assistência, a vice-presidente da Câmara Municipal de Valongo, Ana Maria Rodrigues, o vereador Paulo Esteves Ferreira, alguns dos responsáveis da divisão da cultura e do arquivo histórico da Câmara de Valongo e a maior parte dos autores dos artigos que são publicados neste n.º 2 da II série da “Vallis Longus”.

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Falou em primeiro lugar José Manuel Ribeiro que, logo de início, fez questão de partilhar com os presentes a satisfação que sentia pelo facto de, neste dia, a Assembleia da República ter corrigido o erro histórico de ter unido Campo e Sobrado numa única freguesia, quando uma não tem nada a ver com a outra. Discorreu depois sobre a importância da Revista que está a ser apresentada e que o seu executivo em boa hora restaurou, assim como tem promovido a edição de livros, em várias áreas, ciente da relevância do esclarecimento e da cultura dos cidadãos, que à semelhança de Mário Soares, considerou ser o “Sal da Democracia”, na sua nota de abertura de “Vallis Longus”, n.º 2. Agradeceu o trabalho da Direção e dos colaboradores que muito enriquecem o conteúdo deste número, com 271 páginas, onde são tratadas diversas temáticas, mas todas elas importantes para um melhor conhecimento do concelho de Valongo.

«A Revista custa dinheiro aos contribuintes mas tem a importante função de dar visibilidade e guardar para o futuro aquilo que foi Valongo no passado e é no presente, mostrando que não somos apenas dormitório, como todos os municípios à volta do Porto, pois temos importantes iniciativas no âmbito cultural», disse o autarca.

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O professor Joel Mata começou por dizer que a “Vallis Longus” da sua direção é uma revista que pode considerar-se científica, na medida em que os trabalhos que aqui são publicados obedecem aos critérios de cientificidade previamente definidos e que são verificados antes de terem “luz verde” para publicação. Aliás, acrescentou: «os trabalhos aqui divulgados podem ser utilizados em trabalhos académicos e é minha convicção que alguns deles virão a ser citados em estudos futuros».

Para escreverem neste n.º da revista “Vallis Longus” foram convidados cerca de três dezenas de autores, mas só uma dúzia enviou, atempadamente, os seus textos. Joel Mata revelou que, entretanto, havia mais dois artigos, mas já não vieram a tempo. Virão no número três que está agendado para este ano de 2025. Para esse número adiantou, sem revelar grandes pormenores, que haverá um interessante artigo sobre um valonguense que, pelo casamento, se fixou na China, onde se viria a destacar.

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Na revista “Vallis Longus”, n.º 2, edição de 2024, os leitores poderão encontrar os seguintes textos, pela ordem de publicação: “O sal da democracia”, texto introdutório de José Manuel Ribeiro; “O 25 de Abril em Ermesinde e no município de Valongo”, de Manuel Augusto Dias; “Valongo e a Panificação: história, estórias e tradição”, de Cláudia Andreia Ferreira da Silva; “A indústria do pão no concelho de Valongo e as crises de subsistência. Elementos para a sua história”, de Joel Silva Ferreira Mata; “Breve história do brinquedo de folha de flandres no concelho de Valongo, a tétrade de Alfena e Ermesinde”, de Carlos Magalhães; “No centenário da morte de Humberto Beça (1877-1923) – o professor, escritor e patrimoniólogo”, de José Manuel Pereira; “Fernando Lanhas e o território de Valongo”, de Domingos Loureiro e Maria Pinheiro; “Historiografia de Alfena é vítima de maus tratos? Desmontando alguns «mitos urbanos» da História de Alfena”, de Arnaldo Mamede; “Imagens devocionais nas igrejas Matrizes de Valongo”, de José Augusto Coelho Abreu Costa; “Os caixotões da Igreja Matriz de São Martinho de Campo”, de José Augusto Coelho Abreu Costa; “O limite ocidental do Concelho de Valongo. Revisitando as antigas demarcações de freguesias maiatas”, de Ricardo Ribeiro; “As raridades que o tempo esqueceu nas margens do Ferreira «Chão de Couce»”, de Jacinto Soares; “A vertente ritual e religiosa na festa de S. João de Sobrado: notas exploratórias”, de Manuel Pinto.

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Por: Manuel Augusto Dias

 

 

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