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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2022

    SECÇÃO: Local


    ASSEMBLEIA GERAL DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Contas de 2021 aprovadas unanimemente

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    O Centro Social de Ermesinde (CSE) aprovou de forma unânime o seu Relatório e Contas referente ao exercício de 2021. O documento esteve em discussão e votação na noite de 31 de março numa Assembleia Geral (AG) que teve início com a informação, veiculada pelo presidente deste órgão, Abílio Vilas Boas, de que o secretário da mesa da AG, Manuel André Vilaça, havia pedido a sua demissão do cargo por motivos de saúde, pedido esse que foi aceite.

    Entrados no único ponto da sessão, o da discussão e votação do Relatório e Contas de 2021, usaria da palavra o presidente da Direção do CSE, Henrique Queirós Rodrigues, que começaria por salientar o facto de as contas do ano passado apresentarem um resultado negativo de cerca de 90.000 euros, fazendo uma comparação deste resultado com o de 2020, que foi positivo em cerca de 82.000 euros. Explicaria mais à frente que esta significativa diferença assenta fundamentalmente no aumento com as despesas com o pessoal, ou seja, a rubrica de despesa com pessoal passou de cerca de 2.016.000,00 euros em 2020 para cerca de 2.233.000,00 em 2021, um acréscimo de mais de 200.000,00 euros, isto é, cerca de 10 por cento da despesa na rubrica.

    O máximo dirigente da instituição explicou ainda que tendo o aumento médio das remunerações por via da atualização do salário mínimo nacional verificada em 2021 andado pelos 4 por cento, é de frisar que a maior parte deste aumento com o pessoal se ficou a dever a novas contratações no ano passado. «Se formos ver, o aumento das despesas com pessoal tem a ver com a necessidade que houve da admissão de trabalhadores para fazer face aos efeitos da pandemia, quer para prevenção de pandemia, quer para combater os efeitos da pandemia. As formas das organizações de trabalhos, a necessidade de distanciamento social de trabalhadores e utentes, a necessidade de dispersar por mais espaço os utentes para que não houvesse tanta proximidade física, tudo isso implicou a necessidade da contratação de mais trabalhadores, para que pudéssemos manter a qualidade que os utentes têm direito de exigir de nós, para que pudéssemos fazer face ao contexto adverso resultante da difusão da pandemia que também nos afetou», explicou Henrique Queirós Rodrigues.

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    Mas nem tudo foram más notícias nesta assembleia. O presidente do Centro deu conta de que a 23 de dezembro passado foi assinada uma revisão do pacto de cooperação entre o Estado e o setor solidário, que é na verdade um documento que regula o essencial da filosofia de cooperação entre o Estado e o setor solidário para a execução das respostas sociais. E, segundo Henrique Queirós Rodrigues, na cerimónia da assinatura deste compromisso, o primeiro-ministro comprometeu-se a que durante a atual legislatura o Estado, designadamente a Segurança Social, fará crescer até 50% a cobertura dos encargos a despesa quer em relação a lares de terceira idade, quer em relação ao serviço de apoio domiciliário, quer em relação ao serviço de centro de dia, embora o CSE não tenha esta última resposta social. O presidente do Centro deu então nota de algumas conta que fez se o Governo cumprir com este compromisso até 2026, explicando que esses 50% de cobertura dos encargos são atingidos gradualmente durante os quatro anos da legislatura. Assim, em relação ao lar de idosos o CSE teria a receber a mais em termos de comparticipação pública no fim deste processo de crescimento de 2026, cerca de 90.000 euros por ano de comparticipações da Segurança Social, sendo que relativamente ao Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), e no mesmo esquema de cálculo, o Centro teria uma comparticipação pública superior a 68.000 euros. «As perspetivas de sustentabilidade de instituições como a nossa, nomeadamente no âmbito das respostas com a população idosa, a cumprir esse compromisso, e esperamos que venha a ser cumprido, as condições de sustentabilidade terão um acréscimo significativo», ressalvou o dirigente da instituição.

    Na parte final da sua alocução deu ainda nota de que o ano de 2021 foi marcado de forma positiva pelo início de algumas obras no CSE. Neste ponto destacou a casa que servirá para o SAD, cujo processo de remodelação está quase concluído. Situação semelhante, ou seja, em vias de estar concluído, está a obra do revestimento exterior do edifício da Creche e do Jardim de Infância, sendo que a obra para a substituição do telhado do Lar de S. Lourenço terá de estar concluída até final de junho próximo, e que nas palavras do dirigente trará seguramente melhorias muito significativas nas condições de atendimento dos utentes.

    Numa última palavra, salientou, que num contexto de tantos constrangimentos como foi o ano de 2021, designadamente com muitos utentes minados com a infeção da Covid-19, a presença, o acolhimento, a dedicação e a competência dos trabalhadores do CSE, nomeadamente aqueles que estiveram sempre na linha da frente em contacto direto com os utentes e conseguiram que as fases mais críticas da pandemia fossem ultrapassadas sem grandes danos no interior da instituição.

    Posto isto o documento foi colocado à votação dos associados, merecendo como já vimos aprovação unânime. Também o Conselho Fiscal deu o seu parecer positivo ao documento ali em análise.

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    Por: MB

     

     

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