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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2021

    SECÇÃO: Opinião


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    VAMOS FALAR DE ASSOCIATIVISMO (35)

    O Associativismo na Promoção da Cidadania

    No âmbito da realização do processo de capacitação dos dirigentes associativos, Processo – POISE 288, iniciativa esta da Confederação das Coletividades Portuguesas, em colaboração com a Associação das Coletividades do Concelho de Valongo, foi realizado um importante debate a 30 de janeiro último, que, tendo em conta a atual situação de pandemia, nos levou a recorrer mais uma vez, à utilização dos meios digitais.

    Ao lançar tal tema, “O Associativismo na Promoção da Cidadania”, e partindo do princípio da sua importância para os dirigentes das nossas coletividades, no seu envolvimento com as comunidades locais, e com o poder autárquico local, pensámos na importância de tal debate para as nossas coletividades.

    Não esgotámos o tema e como tal, merecerá de futuro a nossa atenção, no envolvimento de todos os que pretendam aprofundar a nossa participação cívica em sociedade, em colaboração com todos, provocando parcerias com tais propósitos.

    Convidámos para tal Sérgio Pratas, vice-presidente da Confederação, Joaquim Oliveira, presidente da ACCV, Hélio Rebelo, dirigente da GD Retorta, Teresa Medina, Professora na Faculdade Psicologia do Porto e Orlando Rodrigues, vereador da CM Valongo. A coordenação do debate ficou à responsabilidade de Agostinho Ribeiro, dirigente associativo e jornalista.

    ALGUNS APONTAMENTOS DO DEBATE

    Foto CMV
    Foto CMV
    Da abordagem desenvolvida por Sérgio Pratas, ficou-nos uma riquíssima imagem da importância do papel assumido ao longo de séculos, pela associação de pessoas, na criação associativa, na responsabilização de dirigentes, no envolvimento de associados, na transposição da sua atividade para as populações das vizinhanças das instalações associativas, criando uma relação social importante no seu desenvolvimento cultural, desportivo e recreativo.

    A avaliação de processos que nos remetem para ideias com as quais convivemos diariamente, mas que nem sempre nos apercebemos que os estamos a promover, enquanto atos de cidadania reais, de práticas de democracia interna através da eleição dos seus órgãos sociais, da realização de assembleias gerais, funcionando como autênticas escolas de formação nos vários momentos da sua atividade, seja em teatro, em danças do nosso folclore nacional e outras variantes, ou nas práticas de atividades desportivas, num real contributo evidenciado pela importância do muito trabalho de qualidade levado a cabo no movimento associativo.

    O desenvolvimento de um trabalho, que pela razão do envolvimento de centenas de milhares de homens e mulheres enquanto dirigentes, das dezenas de milhares de coletividades, dos milhões de associados, em todo o território nacional são um ótimo contributo para a coesão territorial.

    O que, perante uma situação de pandemia que afeta a saúde de todos, e de populismos que põem em causa o nosso futuro democrático, o reforço da atividade associativa através de um trabalho em rede, são fatores importantes, serão um importante contributo para o combate cuidado pelo envolvimento de cidadãos que se organizem, elejam e discutam o que fazer em associação, pela democracia.

    Outras realidades e experiências foram evidenciadas, em dinâmicas de cidadania, que são exemplo de atitudes de cidadania, que se distinguem, entre outras atividades, pela realização dos Jogos Tradicionais levados pela ACCV às escolas do concelho de Valongo, em parceria com a Câmara Municipal e Freguesias, envolvendo milhares de jovens alunos, professores, auxiliares, e pais, que no seu conjunto recriam autênticas colaborações e parcerias de alegre e criativa participação social.

    Registo interessante, para a compreensão do debate realizado, foi a realização de iniciativas da responsabilidade do GDR Retorta, evidenciadas pelas soluções encontradas para o envolvimento de associados, nas atividades da coletividade, chamando todos à responsabilidade, através de discussão na preparação e execução de cada iniciativa. Traçando objetivos de participação para a angariação de fundos, e posterior apresentação dos resultados conseguidos. Tudo fruto de franca discussão coletiva, só possível com o estudo de soluções que envolvem todos os participantes. No final de cada ação, os resultados obtidos são apresentados, e estes são aplicados nas instalações da respetiva coletividade. Fica o sentimento de que sim, é possível sentir o esforço de todos.

    (...)

    leia este artigo na íntegra na edição impressa.

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    Adelino Soares*

    *Confederação Portuguesa

    das Coletividades

     

     

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