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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2021

    SECÇÃO: Crónicas


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    Quando algures referi que para mim era quase imprescindível andar sempre de caneta e papel perguntaram-me o porquê. Respondi que entre outras coisas tinha a mania de apontar curiosidades que me desafiavam a mente e/ou termos que desconhecia e depois lá investigava, cruzava informações e acima de tudo, aprendia.

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    Foi o que aconteceu um destes dias quando me entretinha a ver um programa que tinha a ver com talentos (ou a falta deles) numa língua estrangeira e que eu aproveitava para tirar a poeira a alguns neurónios fazendo a sua tradução, escrevendo mas também consultando para ver se estava correcto.

    Contudo ao ver o programa surpreendia-me a ousadia e coragem de pessoas que se colocavam perante júris, câmaras e enormes plateias. Mas o que mais me desafiava era mesmo estudar expressões, principalmente aquelas de espanto por avaliações pré-concebidas e feitas pela “embalagem”, que muitas vezes esconde talentosos conteúdos: a surpresa, das surpresas para minha degustação: “bem feito!”, dizia eu para o meu interior e emocionava-me, fazendo-me sentir humana.

    Em pausa da vida, de auscultadores nos ouvidos, a um dado momento lá voltava eu a ouvir um termo que me andava a intrigar. Percebi que não tinha bloco de notas à mão daí ter-me socorrido de um guardanapo de papel quando consegui apreender melhor: “you put your own twist…”. Não quis arriscar sozinha e lá procurei e cruzei o seu significado. Era efectivamente aquilo que tinha percebido: as pessoas que pegando em algo que já existia (aqui falo de música) não se limitam a replicar - transformam-na, dando-lhe um cunho tão pessoal e próprio que parecem temas renascidos, renovados e que por vezes nos fazem apaixonar em versões com que não contávamos.

    Henry Ford dizia que “pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele”. Eu já acho que pensar, é o compromisso mais difícil que existe e isto porque para lá do trabalho que isso dá também é um perigo para a consciência (ou falta dela) pois desassossega-nos e às vezes de tal forma que precisávamos de ter peso atado aos pés, ou ao pensamento para que nos pare, acima de tudo de lutar contra “gumes de facas”.

    Em tempos em que não precisávamos de ficar reféns de um vírus, twist, slow, rock and roll ou por aí fora era uma forma de se dançar com a vida, levando-nos embalados com ela ou através dela e, como em tudo, os “pestaninhas” lá estavam (e sempre estarão) no “bota acima” ou “bota abaixo”. Normalmente eram (e continuam a ser) os “estacionados” no nim. Apontei a um dado momento uma frase que faz todo o sentido: “Quem não ouve a melodia, acha maluco quem dança”. Tem-se sorte quando as pessoas que mesmo não entendendo a melodia, respeitem a forma como se dança com a vida.

    (...)

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    Por: Glória Leitão

     

     

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