COVID-19 - Situação em Portugal, no Grande Porto e no mundo (dados de 22/02/2021)
De novo, a situação pandémica em Portugal deu uma reviravolta. De uma situação para todos os efeitos calamitosa verificada em janeiro, chegamos a uma situação muito promissora em fevereiro. Mas ainda não se pode baixar a guarda, para isto não dar nova reviravolta.
Se os estimados leitores destas linhas puderem ver o número anterior deste jornal, verão que o atual gráfico da evolução pandémica é o oposto do então publicado. A tendência é francamente decrescente. Mas não nos precipitemos em facilitações. Ainda é muito cedo.
O número de doentes internados acompanha a descida do número de Novos Casos, como é natural. Mas ainda são muitos doentes internados. Neste momento há registo de 3322 doentes internados e 627 em Unidades de Cuidados Intensivos. A tendência atual é decrescente.
Em termos do número de pessoas falecidas, o número é muito alto. Isto é uma inevitabilidade, dado o elevado número de Novos Casos de doença. Mas este número está em franca queda.
No Grande Porto a situação é idêntica – quebra geral do número de Novos Doentes, que se pode estudar pelo número acumulado de Novos Doentes verificados nos últimos 14 dias por 100.000 habitantes. Valongo é dos concelhos onde a situação evoluiu mais rapidamente, o que é boa notícia para os Valonguenses.
Em termos europeus, Portugal destaca-se pela negativa. Fomos o país mais atingido pelo que se tem designado de “Terceira Vaga” e somos o país (do painel) que maior número de Doentes por 100.000 habitantes registou nos últimos 14 dias. Há que trabalhar um bocadinho para inverter esta posição.
Em termos de mortalidade por Covid-19, Portugal não é o pior, mas o nosso “terceiro lugar” em nada nos deve honrar.
Em resumo: FIQUE EM CASA, que é mais seguro.
José Campos Garcia*
*Médico
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