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    Arquivo: Edição de 31-03-2018

    SECÇÃO: Destaque


    Quinze anos bem vividos (e festejados) pela Ágorarte - Associação Cultural e Artística

    Fotos ALBERTO BLANQUET
    Fotos ALBERTO BLANQUET
    Quinze anos assinalados com pompa e circunstância num ambiente em que reinou o convívio e a alegria. Ingredientes, passe a expressão, que estiveram bem patentes na festa do 15º aniversário da Ágorarte - Associação Cultural e Artística, acontecimento que teve lugar no auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), ao longo de toda a tarde de 17 de março passado.

    No exterior da Junta, o Grupo de Bombos da Associação Académica e Cultural de Ermesinde - uma das muitas entidades convidadas para a festa - dava o mote para o que se iria passar no interior do edifício, com uma arruada de bombos que antes de ali assentar arraiais havia animado algumas artérias da cidade. Já no auditório da JFE - pequeno demais para tanta gente - o presidente da Direção da Ágorarte, Carlos Faria, dava as boas vindas a todos, agradecendo ainda a presença das personalidades presentes, onde se destacavam o vereador da Câmara Municipal de Valongo, Orlando Rodrigues, os presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia de Ermesinde, respetivamente, João Morgado e Josué Morais, e ainda representantes das universidades seniores de Gondomar e do Rotary Club de Valongo. Carlos Faria que na sua alocução introdutória das festividades começou por recuar 15 anos no tempo, lembrando - o que disse, dias antes, na entrevista concedida ao nosso jornal e que pode ser lida nesta edição - que se alguém na altura lhe dissesse que a Ágorarte iria ter a importância e dinâmica que hoje tem no seio da nossa comunidade, ele não teria imaginado. Lembrou ainda o embrião da associação, o grupo Ágora, nascido na redação d' A Voz de Ermesinde, precisamente o órgão de comunicação que nas suas páginas guarda a primeira atividade cultural (uma sessão de poesia, para sermos mais precisos) desenvolvida pelo então denominado Ágora, conforme recordou Carlos Faria. Sublinhando o facto daquele ser um dia de festa, incentivou em seguida os presentes para um animado e salutar convívio na companhia das valências da Ágoarte, sobretudo da Universidade Sénior de Ermesinde (USE), na sua voz a valência mais dinâmica na atualidade da associação, a qual viria a preencher com música e teatro a maior parte do serão cultural. Carlos Faria evocou ainda as anteriores direções - e membros integrantes destas - da associação, pelo trabalho desenvolvido em prol da Ágoarte, frisando que a associação é uma «obra de todos eles».

    Ainda antes de se dar início à animação musical, foi apresentado um trabalho dos alunos da disciplina da Cidadania (da USE) subordinado à temática da Eutanásia, assunto ainda tabu e algo polémico na nossa sociedade. Foram apresentados dois vídeos realizados pelos alunos da USE, onde sobressaiam questões como: "perante a morte inevitável pode eliminar-se uma pessoa?", ou "O paciente tem o direito de escolher como quer o seu final de vida?". A partir daqui seguiu-se um pequeno debate em volta de uma prática proibida (por lei) em Portugal, dissipando-se alguns conceitos (e preconceitos, porque não afirmá-lo) sobre a Eutanásia. Mas claro, como em tudo na vida, houve quem estivesse contra esta prática, alegando convicções éticas e religiosas, por exemplo, e quem defendesse a sua legalização no nosso país, argumentando que «cada cidadão deve ter o direito de escolher o final da sua vida perante uma situação de saúde terminal». No entanto, mais uma vez ficou claro que sobre este tema muita "água há-de ainda correr debaixo da ponte".

    Posto isto, entramos no programa de variedades, o qual ficaria a cargo do Grupo de Bombos da Associação Académica e Cultural de Ermesinde; do Grupo Cantigas d' Ouvido da USE; do Grupo Jograis do Leça, da Ágorarte; do par de Danças de Salão "Diana Santos e Jean"; da tuna da Universidade Sénior de Gondomar; da tuna da UTIG - Universidade da Terceira Idade de Guimarães; do Grupo de Viola da USE; do Grupo de Cante Alentejano da USE; do Grupo de Danças Tradicionais da USE; do Grupo de Danças Modernas "Fontineiros da Maia"; enquanto que o teatro esteve a cargo do Grupo de Teatro da USE. No decorrer deste vasto leque de variedades tempo houve ainda para a entrega de lembranças aos docentes da USE. Refira-se ainda que simultaneamente a todas estas atuações estiveram patentes no local várias exposições de trabalhos de alunos da USE, mais precisamente os que frequentam as disciplinas de "Artes Decorativas", "Rendas e Bordados" e "Pintura/Desenho".

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    Por: MB

     

     

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