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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 28-02-2018

    SECÇÃO: Destaque


    DOSSIÊ LINHA DE LEIXÕES

    Valongo e Maia defendem ligação a Ermesinde

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    Entretanto, e também em reação à proposta de Marco Martins os municípios de Valongo e da Maia emitiram um comunicado - assinado pelos seus respetivos presidentes e ao qual o nosso jornal teve acesso - onde defendiam a inclusão de Ermesinde no processo de reabertura da Linha de Leixões ao serviço de passageiros.

    No comunicado, os dois municípios começam por salientar o facto de a atual linha de mercadorias que liga Ermesinde ao Porto de Leixões ser «um eixo potencial para o transporte de passageiros e por essa razão está inscrito nos documentos estratégicos metropolitanos e nos planos municipais dos vários municípios por onde ela passa, nomeadamente em Matosinhos, tangencialmente no Porto, na Maia e em Valongo.

    É igualmente do conhecimento público que para além da linha de Aveiro, a rede CP Urbanos possui a norte da cidade do Porto três linhas fundamentais que se direcionam desde Guimarães, Braga e Marco de Canaveses até Campanhã/S. Bento, atravessando Ermesinde e Rio Tinto. Ora, a hipótese de um prolongamento da rede CP Urbanos até Matosinhos é não só desejável como tarda em ser implementada corretamente (e não de forma atabalhoada e ineficaz como foi realizado em 2009)», dizem.

    Valongo e Maia referem ainda que «esta "nova" linha ferroviária adaptada agora ao transporte de passageiros permite potenciar um equipamento regional igualmente importante - o Interface da Asprela - que engloba o Hospital São João, o Polo Universitário, os vários equipamentos aí existentes e a linha amarela do Metro.

    Assim, o ajustamento e alteração da rede CP Urbanos deve ter em vista uma abordagem metropolitana e regional e não ser feita com projetos parcelares que apenas representam um somatório de troços e não uma visão integrada da rede e dos seus investimentos».

    Na opinião dos dois municípios a proposta apresentada através do JN de 6 de fevereiro, de um troço de linha ferroviária que faça transbordo em Campanhã e se oriente através de uma nova estação em Forno diretamente para S. Gemil e daí para o Porto de Leixões «traduz uma solução incompleta e só pode fazer sentido se enquadrada numa visão global de reformulação da rede ferroviária dos Comboios Urbanos do Porto sem prejudicar os milhares de cidadãos que usam as linhas do Douro e do Minho todos os dias. Só assim se conseguirá dar resposta às estratégias que os municípios inscreveram no Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana do Porto prevendo um conjunto de intervenções de curto, médio e longo prazo que privilegiam a urgência da integração da linha ferroviária existente ao Porto de Leixões, com o Interface intermodal da Asprela».

    E FAZEM UMA PROPOSTA

    O comunicado conjunto diz ainda que «aliás, está considerado nesse documento como de "vital importância" na articulação de serviços regionais e mesmo nacionais, no aumento da eficiência do sistema de transportes da Área Metropolitana do Porto, tanto para os seus residentes como para os não residentes, com especial foco no fluxo já significativo da componente turística. Por essa razão, e sem prejuízo da legitimidade de outras propostas, os Municípios da Maia e de Valongo defendem que os estudos em curso incluam o troço entre Ermesinde - Águas Santas e Arroteia com ligação à Asprela, numa ótica de mobilidade mais racional e eficaz do serviço não só da Área Metropolitana mas também das populações do Douro e do Minho».

    Terminam o comunicado dizendo que ambos os municípios «não abdicam da visão integrada dos projetos e dos investimentos nas grandes infraestruturas de mobilidade. A discussão e as soluções técnicas devem passar por opções que sirvam as populações de forma a promover a coesão social. A linha ferroviária de ligação ao Porto de Leixões é um assunto da maior importância e uma peça fundamental do sistema de mobilidade como elemento articulador das linhas de transporte público a nascente e a norte não podendo ser um processo de exclusões mas sim de integração modal e de benefício da população».

     

     

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