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    Arquivo: Edição de 20-10-2017

    SECÇÃO: Destaque


    ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2017

    Junta de Freguesia de Ermesinde volta a ser socialista 16 anos depois

    JOÃO MORGADO RECONQUISTOU A JUNTA DE ERMESINDE PARA O PS, COM MAIORIA ABSOLUTA
    JOÃO MORGADO RECONQUISTOU A JUNTA DE ERMESINDE PARA O PS, COM MAIORIA ABSOLUTA
    Dezasseis anos depois, a Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) volta para as mãos do Partido Socialista. João Morgado foi o vencedor, com 47,70 por cento dos votos, alcançando assim a maioria absoluta. É assim o regresso dos socialistas à Junta da nossa freguesia, depois de em 2001 terem perdido este organismo para Casimiro Gonçalves, em 2005 para Artur Pais e em 2009 e 2013 para Luís Ramalho.

    Foi a vitória menos expressiva do PS nas freguesias, mas ainda assim inequívoca face aos 32,39 da coligação PSD/CDS-PP liderada por Teresa Raposo, que procurava dar continuidade ao trabalho desenvolvido precisamente por Luís Ramalho nos últimos dois mandatos à frente da JFE. Teresa Raposo era assim o rosto da continuidade - ela que, aliás, integrou os dois Executivos liderados por Ramalho nos últimos oito anos -, mas o eleitorado assim não quis, oferecendo a maioria ao socialista João Morgado.

    Em termos de percentagem, a coligação PSD/CDS-PP obteve 32,39 por cento, historicamente, e à semelhança do resto do concelho e do país, uma das derrotas mais pesadas destes dois partidos - sobretudo para o PSD, embora em 2009 a vitória da coligação de direita na freguesia de Ermesinde tenha sido de 35,37 por cento, somente mais três pontos percentuais do que neste ano.

    À semelhança do que aconteceu na votação para a Câmara e Assembleia Municipal de Valongo, também em Ermesinde a CDU teve um resultado menos bom. Os comunistas, que até então eram a terceira força partidária na Assembleia de Freguesia de Ermesinde (AFE), perderam esse posto para o Bloco de Esquerda (BE). José Caetano, cabeça de lista da CDU à Junta, obteve 5,75 por cento dos votos, um resultado que ficou abaixo do obtido há quatro anos atrás (8,79 por cento) e que então permitiu à coligação de esquerda reforçar a sua presença na AFE. Face a esta derrapagem, a CDU perde em relação a 2013 um mandato, passando de dois para um representante, e, mais do que isso, vê-se ameaçada pelo BE, que aqui (Ermesinde) alcançou o seu melhor resultado de sempre. Na verdade, em Ermesinde os bloquistas superaram os comunistas, não apenas na votação para a AFE, mas também registaram melhor votação para a Câmara (5,09 por cento) e para a Assembleia Municipal de Valongo (7,70 por cento). Diante destes números, podemos dizer que em Ermesinde o Bloco alcançou uma pequena (grande) vitória, ultrapassando na preferência dos votos do eleitorado da nossa comunidade a CDU e sendo assim a terceira força política da cidade após estas eleições. Na votação para a AFE, o Bloco, liderado por Carla Sousa, alcançou 7,08 por cento, mantendo assim o seu mandato neste órgão autárquico.

    Bem longe de conquistar qualquer mandato ficou Fernando Vale (PDR), cujo discurso separatista - defendia a criação do Concelho de Ermesinde - lhe valeu 1,08 dos votos.

    Esta maioria socialista na AFE vai provocar alterações significativas neste órgão, sendo que em termos de números o PS passa agora a ter 10 mandatos - mais dois que os conquistados há quatro anos -, enquanto que a oposição contabiliza nove, repartidos pelo PSD/CDS-PP (7), CDU (1) e BE (1).

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    Por: MB

     

     

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