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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-11-2013

    SECÇÃO: Saúde


    14º CONGRESSO DO NÚCLEO DE ESTUDOS DA DOENÇA VASCULAR CEREBRAL

    Especialistas analisam prevenção e tratamento do AVC em Portugal

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    Nos passados dias 29 e 30 de novembro realizou-se, no Hotel Tiara Park Atlantic, no Porto, o 14º Congresso do Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral (NEDVC) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, onde foram apresentados mais de 100 trabalhos científicos sobre o que se faz na prevenção e tratamento do Acidente Vascular Cerebral em Portugal.

    Os novos avanços no AVC tais como as novas formas de reabilitação aplicando robótica ou estimulação transcraneana magnética e os novos avanços na genética forma temas de debate.

    As causas de AVC no adulto jovem foram também largamente abordadas assim como a análise do AVC em doentes com mais de 90 anos e o tratamento trombolítico (tratamento de reperfusão farmacológica de um vaso obstruído) nos mais idosos.

    Considerar a trombólise no doente com AVC ao acordar – situação em que não é possível definir a hora exata de início do acidente vascular cerebral – é um desafio proposto por um grupo de médicos que apresentou os resultados dum estudo realizado na população portuguesa.

    Foram apresentados ainda vários estudos realizados, que apontam de uma forma uniforme para uma baixa percentagem de doentes eficazmente hipocoagulados, tema que fará refletir sobre a importância dos novos anticoagulantes orais na prevenção do AVC e sobre a necessidade de debater particularidades destes novos fármacos. Este tema foi objeto de reflexão numa mesa redonda interativa.

    Numa análise global ao tratamento do AVC em Portugal, Maria Teresa Cardoso, coordenadora do NEDVC, faz referência a estudos que permitem «verificar uma baixa ativação da via verde do AVC e um baixo número de doentes submetidos a trombólise, ferramentas preferencialmente disponíveis nos grandes centros, em detrimento de zonas mais periféricas do país. Ou seja a heterogeneidade no tratamento do AVC é um ponto que constitui um enorme desafio para que se criem novas unidades de AVC», concluiu.

     

     

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