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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-11-2013

    SECÇÃO: Cultura


    16ª edição da Mostra Internacional de Teatro

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Reduzido este ano a dois dias, com uma programação a anos-luz da que consagrou, anos atrás, a Mostra Internacional de Valongo como um dos mais importantes festivais de teatro do país, dando visibilidade e prestígio ao concelho de Valongo, é triste vermos esta jóia da cultura do concelho reduzida à sua expressão mais simples, quando neste mesmo ano vimos o investimento desmesurado da autarquia nos espetáculos da Expoval, por exemplo, situação aliás repetida ultimamente ano após ano. Esperemos que o paradigma cultural que norteia o novo Executivo se traduza numa outra visão das prioridades da cultura no concelho e na sua visibilidade.

    Mas voltemos ao MIT de 2013.

    Com uma programação coordenada por Júnior Sampaio, que trouxe a Valongo dois espetáculos de duas companhias brasileiras, o MIT apresentou “A Árvore Seca”, de Alexandre Sansão, com direção de Antonio Vanfill e Leandro Godinho, numa interpretação de Ester Laccava, na sexta, e “Dorotéia Vai à Guerra”, de Carlos Alberto Ratton, numa encenação de Gilberto Brito, com interpretação de Severino Florêncio e Welba Sionara, no sábado.

    O primeiro espetáculo, utilizando «a poética do cordel para contar, de forma simples e delicada, a história de uma mulher do sertão nordestino (...) do seu nascimento até a velhice» trouxe até nós a vida do Brasil profundo, enquanto a segunda, narrando um conflito de gerações entre uma mãe possessiva e castradora e uma filha que viu a vida escorrer e passar ao lado, nos deu a conhecer melhor o intrincado da vida humana na sua teia de relações.

    Finalmente o ENTRETanto, no registo de café-teatro, voltou a apresentar alguns sketches retirados das suas ações de formação, a maioria, se não todos, já conhecidos do público, ainda que, num caso ou noutro, como no do jovem (representado por uma atriz) que discorre sobre as virtualidades do vernáculo, se tenha assistido a uma interpretação imaculada (aliás como o tema o exigia...).

    O MIT teve programação de Júnior Sampaio, direção técnica de Wilma Moutinho, luz de André Garcia e som de Paulo Oliveira, coordenação de produção de Catarina Vaz, Inês Ferreira e Tânia Seixas e produção executiva dos Alunos da Formação em Teatro 2013.

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    Ficha dos espetáculos

    FICHA ARTÍSTICA DE “A ÁRVORE SECA”:

    Texto: Alexandre Sansão

    Direção: Antonio Vanfill e Leandro Goddinho

    Elenco: Ester Laccava

    Iluminação: Marcelo Montenegro e Vinícios Andrade

    Trilha Sonora: Ester Laccava e Leandro Goddinho

    Conceção de Vídeos: Leandro Goddinho

    Pesquisa Musical: Claudio Olivotto e Ester Laccava

    Fotos: João Caldas

    Produção: Laccava Produções Artística

    FICHA TÉCNICA DE “DOROTÉIA VAI À GUERRA”

    Texto: Carlos Alberto Ratton

    Encenação, Desenho de Luz e Figurino: Gilberto Brito

    Interpretação: Severino Florêncio e Welba Sionara

    Técnico de Luz: Ednilson Leite

    Técnico de Som: Arnaldo Honorato

    Produção: Grupo de Teatro Arte-em-Cena

    FICHA TÉCNICA DE “LUZ VERDE”

    Coordenação: Júnior Sampaio

    Interpretação: Ex-alunos das Ações de Formação em Teatro – ENTREtanto TEATRO

    Iluminação: André Garcia

    Por: LC

     

     

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