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    Arquivo: Edição de 22-11-2013

    SECÇÃO: Destaque


    A palavra de Daniel Torres Gonçalves ainda a propósito da coligação autárquica concelhia PSD/PPM

    Foto ARQUIVO ALBERTO BLANQUETT
    Foto ARQUIVO ALBERTO BLANQUETT
    Terão presente os nossos leitores mais atentos a questão que o nosso jornal levantou a prpósito da coligação PSD/PPM, a qual, conforme apontámos, seria apenas uma forma de o PSD concelhio não enfrentar as eleições carregando às costas o ónus de apresentar uma candidatura claramente identificável com o partido do Governo.

    Nesse sentido apontámos a nossa dúvida sobre se Paulo Basto, do PPM, seria eleito para a Assembleia Municipal.

    A esse propósito reponder-nos-ia o vicepresidente da Comissão Política Nacional do PPM, Manuel Beninger, apontando que não seria correta a conclusão tirada pelo jornal “A Voz de Ermesinde” de que ao não ser colocado na Assembleia Municipal o candidato Paulo Basto (sempre publicamente apontado como o rosto do partido na coligação PSD/PPM em Valongo), tal mostrava que o «uso da sigla do PPM era um mero pró-forma para o PSD não aparecer sozinho, tentando não arcar muito com as custas de um símbolo associado à governação, como seria a candidatura única do PSD».

    Usando o «direito de resposta (...) para cabal esclarecimento da notícia», o PPM refutava a afirmação e apontava a a eleição de Daniel Torres Gonçalves (na imagem) em nono lugar como o melhor desmentido, isto além da colocação de Paulo Basto em 13º lugar na lista e de César Braia como suplente.

    O que o PPM não explicava é porque antes nunca tinha sido apontado publicamente Daniel Torres Gonçalves como representante do PPM, mas apenas Paulo Basto e César Braia.

    Dizíamos então : «(...) A explicação é simples. Daniel Torres Gonçalves é, de há muito, um destacado militante do PSD no concelho de Valongo, chegando há poucos anos, inclusive, a presidir à JSD concelhia (...)».

    Ora agora é o próprio militante social-democrata que, em comunicado, nos vem dar razão: «Tendo tido conhecimento de que foi invocado o meu nome num assunto relativo às relações entre o PSD e o PPM em Valongo, assunto no qual não pretendo gastar mais tempo do que o essencial para elaborar o presente comunicado, cabe-me dizer o seguinte:

    1. Sou militante do PSD há mais de 10 anos – período durante o qual desempenhei diversas funções dentro do partido (ao nível local e distrital, nomeadamente enquanto presidente da JSD da freguesia de Valongo, presidente da JSD do concelho de Valongo e presidente do PSD da freguesia de Valongo) e ao serviço do partido (enquanto deputado municipal e deputado metropolitano);

    2. Integrei a lista candidata à Assembleia Municipal, nas eleições do passado dia 29 de setembro, a convite do PSD da freguesia de Valongo;

    3. Fui absolutamente alheio à constituição da referida lista – nomeadamente, no que concerne às negociações entre o PSD e o PPM;

    4. O termo de aceitação que assinei para integrar a lista da coligação “A Vitória de Todos” foi igual ao de todos os restantes membros da lista;

    5. Não tenho qualquer ligação ao PPM, sendo que sempre me regi pelos ideais republicanos, dos quais sou fervoroso defensor.

    O membro da Assembleia Municipal de Valongo,

    Daniel Torres Gonçalves».

    Isto é, o assunto, que para nós já era claro no que à coligação dizia respeito, fica agora ainda mais esclarecido.

    Tal como aponta Daniel Gonçalves, não é preciso dizer mais nada.

    Por: LC

     

     

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