SECÇÃO: Local

P. e Manuel de Sousa Gonçalves – uma personalidade ilustre de Alfena

Refere a nota:

«Do Curso de 1956, em Godim, continuaria os seus estudos no Semi¬nário do Fraião, tendo feito a profis¬são dos seus primeiros votos, após conclusão do noviciado na Silva no ano de 1953. Já em Roma onde se licenciou em Teologia Sistemática, na Universidade Gregoriana, emitiria os seus votos perpétuos no ano de 1959, sendo ordenado sacerdote a 19 de dezembro desse mesmo ano.

No ano de 1961, foi colocado no Fraião como professor primeiro e, mais tarde, como diretor. Em 1968 transitou para a Torre d’Aguilha como professor e depois diretor do Escolasticado Maior.

Em 1973 partiu para Angola tendo sido colocado nas missões de Malanje, Em plena guerra civil angolana, foi co¬locado, em 1977, no Huambo, como professor de Teologia no Seminário de Cristo-Rei, o seminário Maior da Diocese. Três anos depois acumulou o cargo de diretor do Escolasticado da Congregação, também no Huambo, onde, em 1982 assumiu ainda o encargo de vice-reitor do Seminário de Cristo-Rei.

Regressado a Portugal, em fins de 1982, seria eleito viceprovincial para a Formação. No ano seguinte, exerceu as funções de diretor da Casa de Teologia, então no Restelo (Lisboa).

Em 1986 foi escolhido para Conselheiro Geral da Con¬gregação em Roma, sendo o correspondente das Circun¬scrições lusófonas. Participou no Conselho Geral Ampliado de Arusha em 1989 e no Capítulo Geral de Itaicí, em 1992.

Em 1993 foi nomeado diretor do Secretariado de Pasto¬ral da CEAST (Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé) e Professor de Teologia, em Luanda. Em 1997 coordenou a equipa instaladora da Universidade Católica de Angola que abriu em 1999 e de que foi o primeiro Administrador. Em abril de 2004 fez o mestrado em Ciências da Missão e do Diálogo Interreligioso, na Universidade Saint Paul, no Canadá.

Vários são os escritos que nos deixou: “Testemunhas do Reino (sobre a Vida Religiosa)”, “Manual de Formação de Catequistas”, “A Nossa Família Cristã” e “Os Jovens e o Casa¬mento”. Mas o último e de maior vulto foi o livro “Que Tem de Errado o Código Da Vinci?”, publicado em 2005».