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    Arquivo: Edição de 30-04-2011

    SECÇÃO: Arte Nona


    Entretanto...

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    Livraria Indie Arts comemora 25 anos do lançamento do fanzine “Nemo”

    O livreiro Manuel Espírito Santo, proprietário da livraria Invicta Indie Arts, do Porto, decidiu homenagear Manuel Caldas, editor do fanzine “Nemo”, nos seus 25 anos de lançamento do 1º número da publicação, em março de 1986, dedicando-lhe a apresentação: “Um Editor exemplar e único no mundo - Manuel Caldas da Libri Impressi”.

    Espírito Santo realizou uma entrevista com Manuel Caldas, que pode ser lida no blog da livraria (http://invictaindiearts.blogspot.com/), onde também figuram os textos que Pedro Vieira Moura, Domingos Isabelinho, João Lameiras, Geraldes Lino, João Ramalho Santos e Pedro Cleto escreveram sobre o editor de “Nemo”.

    O livreiro recorda também: «(...) em 2009 contactei o Manuel Caldas para lhe propor um projecto (que ainda se encontra na gaveta) e a partir daí a minha admiração por esse editor foi em constante crescendo e muitas conversas se desenrolaram com ele acerca da sua obra e da sua capacidade de trazer para Portugal e para o mundo obras que engrandecem e muito o mercado da BD. Notei a luta interna e externa que o editor tinha para com a grande paixão que tem pelos autores e pelo tipo de livros de que gosta e comecei a admirar mais o editor e menos as obras em si, as quais edita quase como ramificações do seu próprio corpo e alma (...)».

    Na entrevista, Manuel Espírito Santo começa por perguntar qual o motivo que leva o editor de “Nemo” a fazer livros com qualidade superior e reconhecida internacionalmente e a ligar a simples detalhes que lhe “roubam” demasiado tempo quando vivemos numa sociedade de consumo imediato e quando se nota no mercado que a grande maioria dos mesmos é descartável. Procura da excelência na concepção dum livro e o seu reconhecimento internacional ou simplesmente que o público tenha noção da excelência desta arte?, questiona o livreiro. E Manuel Caldas: «O que faço não tem uma intenção superior, não é levado a cabo para cumprir um qualquer dever. O que quero é fazer os livros de que gosto e partilhá-los com os outros (...)».

    E por aí fora.

    Fonte: http://kuentro.blogspot.com/

     

     

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