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    Arquivo: Edição de 30-03-2011

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Actividade e Contas do CSE receberam aprovação unânime

    Reunida no passado dia 15 de Março, no salão nobre da instituição, a Assembleia Geral (AG) do Centro Social de Ermesinde (CSE) aprovou por unanimidade o Relatório de Contas e Actividades apresentado pela Direcção e referente ao ano de 2010.

    Sem muitas questões controversas, refiram-se apenas as diferenças de opinião entre os presidentes da Mesa da AG e do Conselho Fiscal quanto ao melhor momento de apresentar o Parecer deste último órgão à Assembleia e a questão apresentada por Alberto Sousa à Direcção sobre o que esta tencionava fazer relativamente ao jornal “A Voz de Ermesinde”, valência que é repetidamente deficitária.

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    Iniciada a Assembleia Geral pelo presidente da Mesa, Ferreira dos Santos, deu este a palavra ao presidente da Direcção, Henrique Rodrigues, para que apresentasse o documento do Relatório de Actividades e Contas relativas ao exercício do ano transacto – 2010.

    Henrique Rodrigues começou por apontar a própria edição do Relatório que, na sua capa mostra uma imagem antiga de Ermesinde, mais ou menos contemporânea da fundação do próprio Centro Social de Ermesinde (CSE) há mais de 50 anos.

    Imagem que é também uma marca da continuidade da instituição, levando até o próprio presidente da Direcção a salientar a importância do CSE contar entre as suas valências com um jornal que dispõe de um arquivo da memória histórica da cidade (então vila) de Ermesinde.

    Apontando o trabalho nas várias áreas que, neste relatório, foram agrupadas por áreas de intervenção do CSE – Educação Pré Escolar, Infância e Juventude, População Idosa, Formação Profissional e Emprego e Jornal “A Voz de Ermesinde” – numa arrumação mais lógica e funcional, o presidente da Direcção da IPSS chamou a atenção para o até inesperado resultado líquido positivo do exercício (cerca de 78 mil euros), resultante do efeito combinado da redução de despesas e aumento das receitas.

    Referiu depois a questão do projecto referente ao velho cinema de Ermesinde para rebater a ideia de que este constituiria um pesado encargo para o CSE.

    Tendo sido este projecto enquadrado na Associação Ermesinde Cidade Aberta e tendo esta acesso a apoios para o projecto, era este inteiramente comportável dentro das possibilidades do CSE, aguardando apenas a melhor altura de passar à concretização.

    Uma última questão, esta de carácter social, foi ainda abordada pelo presidente da Direcção, que apontou o facto da redução havida com os custos dos trabalhadores não se ter traduzido em cessação de postos de trabalho, embora não tivesse havido aumento de salários.

    DISCUSSÃO

    DO RELATÓRIO

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    Posto o Relatório à discussão, uma única questão foi aflorada, referente às contas do jornal. Introduziu--a Alberto Sousa (um ex-dirigente do CSE) que interrogou a Direcção sobre se esta tencionava fazer alguma coisa quanto às contas do jornal, já que este apresenta «uma situação insustentável, com prejuízos sistemáticos».

    Respondeu-lhe Henrique Rodrigues, primeiro lembrando a situação deficitária de há longos anos, depois o conflito que opôs o Centro Social à autarquia valonguense, por causa do jornal, e finalmente, nesta primeira abordagem, o facto de ser bem clara, em termos legais, a possibilidade de uma IPSS ter valências que não visassem finalidades lucrativas.

    Henrique Rodrigues lembrou que o Tribunal tinha decidido revogar uma decisão da Câmara que tinha afectado o CSE em cerca de 50 mil euros.

    Seguidamente, e passando a outras questões, Henrique Rodrigues considerou que o problema de gestão do jornal, neste momento, era uma questão de receitas e não de despesas.

    E lembrando que a Direcção tinha tomado medidas, como por exemplo a mudança de instalações, que permitem menos custos ao jornal (e ao CSE), também rejeitou que o problema fosse do custo dos trabalhadores, até talvez pelo contrário.

    Quanto às receitas, a Direcção tinha também tomado medidas, reintroduzindo a cobrança porta a porta, que tinha sido suspensa devido a uma má experiência com um cobrador, situação que não devia repetir-se.

    Tendo a explicação de Henrique Rodrigues sido aceite por Alberto Sousa, passou--se à votação, sendo o Relatório aprovado por unanimidade e Ferreira dos Santos proposto e aceite que o fosse também por aclamação.

    A decisão do presidente da Mesa da AG de pôr então à apreciação o Parecer do Conselho Fiscal foi contestada pelo presidente deste, Artur Carneiro, que considerou que ele devia ter sido apresentado antes.

    Por: LC

     

     

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