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    Arquivo: Edição de 30-03-2011

    SECÇÃO: Destaque


    Pedro Passos Coelho em Ermesinde na Assembleia Distrital do PSD

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    Pedro Passos Coelho, líder do PSD, esteve ontem em Ermesinde, na Assembleia Distrital do partido, ao lado, entre outros, do líder distrital Marco António Costa, doutros dirigentes do distrito do Porto e das personalidades locais – entre elas Fernando Melo, presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, líder concelhio do partido e vice-presidente da Câmara e Maria Trindade Vale, dirigente distrital e também vereadora da Câmara de Valongo.

    Durante a sua intervenção, o presidente do Partido Social Democrata deixou claro que o partido chumbaria o quarto Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) na Assembleia da República, ao afirmar que era preciso sair desta situação porque o clima político em Portugal estava «irespirável», colocando-nos numa situação de grande «descredibilização» e «desconfiança».

    Passos Coelho acusou José Sócrates de, sem ter condições para isso, ter aceite um Plano em que «comprometeu o País no exterior», sem ter dado conta dos seus passos nem ao Presidente da República, nem aos parceiros sociais e que, por isso, o actual primeiro-ministro deveria saber tirar as conclusões da situação que provocou e do «jogo pouco leal» em que se envolveu.

    Trata-se de uma «crise política numa crise ética e moral sem precedentes em Portugal», considerou ainda Passos Coelho.

    «Os sacrifícios não podem ser feitos para salvar a imagem do Governo, têm de ser feitos para salvar o País», apontou também o líder social-democrata.

    Pedro Passos Coelho esquivou-se a anunciar publicamente se iria ou não apresentar uma moção de censura ao Governo. Mas na mais que provável ocorrência de eleições gerais antecipadas, deixou no ar a ideia de que não tinha medo de ir a eleições, agora «inevitáveis», já que «é necessário devolver a palavra aos portugueses».

    A governar, fá-lo-ia de forma inteiramente livre do receio de perder as eleições seguintes. O dirigente social-democrata e potencial primeiro-ministro admitiu estar disponível para «incluir [num futuro Governo] outros partidos e até personalidades sem proveniência partidária», já que um novo Executivo teria de ter «legitimidade mais alargada que aquela que lhe pode ser emprestada por um único partido». Mas nessa perspectiva de um Governo «mais abrangente», pode admitir-se que também estaria disponível para aceitar um Governo de bloco central, ao afirmar que a situação actual precisa de mais do que «a legitimidade de um só partido», podendo presumir-se que não estaria apenas a referir-se ao CDS.

    Recordando a «campanha suja» das Presidenciais, Passos Coelho declarou ainda que iria fazer uma campanha «pela positiva» e de «confrontação política».

    Rejeitando qualquer desejo de chefia do Estado ou qualquer triunfalismo, Passos Coelho avisou que as [inevitáveis] eleições ainda não estavam ganhas, mas estava confiante de vir a merecer «a confiança dos portugueses».

    Por: LC/AVE

     

     

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