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    Arquivo: Edição de 30-05-2010

    SECÇÃO: Local


    Bombeiros Voluntários de Ermesinde protestam contra “discriminação” da Câmara

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    Chegou ao conhecimento do jornal “A Voz de Ermesinde” que a Associação dos Bombeiros Voluntários da nossa cidade enviou uma carta à Câmara Municipal de Valongo queixando-se de ter sido preterida no apoio comparativamente à sua congénere de Valongo.

    Na carta, assinada pelo presidente da Direcção da associação, Artur Carneiro, e pelo comandante da corporação, Carlos Teixeira, aponta-se que terá sido entregue ao presidente da Câmara Fernando Melo, em 29 de Setembro de 2008, um processo de candidatura a uma Equipa de Intervenção Permanente, em reunião na qual também terão estado presentes o chefe de Gabinete do presidente da Câmara, Rui Marques, o presidente da Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ermesinde, Artur Carneiro, o tesoureiro desta, Artur Ramalho, e ainda o segundo secretário, Mário Santos. Fernando Melo terá, logo na ocasião – afirma a carta – afirmado que só participaria financeiramente nesse processo se a legislação assim o obrigasse.

    Em contrapartida – queixam-se os Bombeiros Voluntários de Ermesinde (BVE) – em reunião pública da Câmara Municipal realizada a 6 de Agosto de 2009 terá sido aprovado um protocolo a celebrar entre o Município de Valongo, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Valongo, para o enquadramento do pessoal destinado a integrar uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP). Na mesma reunião terá sido questionado o motivo de o mesmo protocolo não ter sido celebrado com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ermesinde, uma vez que esta tinha também entregue o atempadamente o processo de candidatura para o mesmo fim, relata ainda a carta dos BVE. Ao que Fernando Melo terá respondido que o problema em Valongo era essencialmente a ocorrência de fogos florestais e que a zona do concelho que estava em maior risco eram as freguesias de Valongo, Campo e Sobrado, acrescentando ainda que Ermesinde corria outro tipo de riscos, nomeadamente as decorrentes da apertada malha de vias rodoviárias e ferroviárias.

    Ora, segundo os BVE, a EIP destina-se precisamente a este tipo de riscos, porque, para os fogos florestais existiriam equipas próprias, as ECIN – Equipas de Combate a Incêndios e as ELAC – Equipas de Logística de Apoio ao Combate, relativamente às quais os Bombeiros Voluntários de Valongo (BVV) tinham sido contemplados para este período com doze homens – que compõem duas equipas ECIN e uma ELAC –, enquanto os Bombeiros Voluntários de Ermesinde apenas têm uma equipa ECIN composta por cinco homens.

    INTERVENÇÕES

    NO TERRENO

    Os Voluntários de Ermesinde apontam ainda na sua carta o elevado número de intervenções que protagonizaram, maior que o da corporação congénere de Valongo, bem patente no mapa das ocorrências da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto de 1 de Janeiro a 17 de Dezembro de 2009: os Voluntários de Ermesinde intervieram em 6 210 ocorrências enquanto os de Valongo intervieram em 4 531 ocorrências.

    Os Voluntários de Ermesinde apontam também que a sua corporação serve as freguesias de Ermesinde e Alfena, que representam, em conjunto, cerca de dois terços da população total do concelho.

    A carta termina considerando que «esta “discriminação” perigosa pode colocar em risco a segurança de pessoas e bens».

    Por: AVE

     

     

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