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Maria José Azevedo acusa Fernando Melo
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| Foto URSULA ZANGGER |
Maria José Azevedo, a candidata à presidência da Câmara e vereadora eleita pela Coragem de Mudar, acusa fundamentalmente Fernando Melo pela derrapagem das contas da Câmara Municipal de Valongo, a partir do momento em que decidiu recandidatar-se.
«A oposição avisou repetidamente Fernando Melo de que a Câmara não tinha condições» para as despesas que estava a efectuar. (...) João Queirós até tinha reduzido a dívida de curto prazo a valores razoáveis», mas Fernando Melo quando assumiu as finanças da Câmara (CMV) pôs-se a gastar o que não tinha, «afirmando que não estava preocupado com as dívidas, queria era fazer obra».
Quanto às obras no parque escolar invocadas agora por Fernando Melo, Maria José Azevedo aponta que o financiamento da Administração Central era de 70% só para as despesas elegíveis, não para todas as despesas e que, tendo a Carta Educativa identificado algumas necessidades, ela mesma apontava as obras até 2013 (ou 2015), não era necessário abrirem-se todas as obras em 2009.
Como Fernando Melo quis voltar a ser candidato, o apelo do Governo «deu-lhe um excelente pretexto» para as obras em período pré-eleitoral, comentou a vereadora em declarações ao jornal “A Voz de Ermesinde”.
«A situação actual foi precipitada pelos dois últimos anos do mandato anterior». Exemplos disso seriam também o investimento na iluminação, com custos de implantação e manutenção ou o da contratação de uma empresa para fazer a promoção da CMV. Além disso esta inventava sempre futuras receitas improváveis, como a venda do cada vez mais degradado Edifício Faria Sampaio.
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