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    Arquivo: Edição de 30-04-2010

    SECÇÃO: Arte Nona


    Exposição Comemorativa do Centenário de Fernando Bento

    A Câmara Municipal de Moura, o "GBS - Grupo Bedéfilo Sobredense" e o "GICAV - Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu" são os responsáveis pela organização de uma sequência de actividades em torno da Exposição Comemorativa do Centenário de Fernando Bento, um dos maiores autores da Banda Desenhada BD portuguesa de sempre.

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    Moura foi a primeira a receber a exposição comemorativa do centenário de Fernando Bento, que está, simultaneamente, integrada na XXX Feira do Livro da cidade. A inauguração ocorreu no passado sábado, dia 24 de Abril, no Cine-Teatro Caridade. Está previsto que siga depois para Sobreda (onde estará entre 25 e 27 de Junho) e, finalmente para Viseu (onde chegará em Outubro).

    Por ocasião da aberrtura da Exposição Comemorativa do Centenário de Fernando Bento em Moura foi lançado um número especial dos "Cadernos Moura BD" com a versão de Fernando Bento do clássico "Moby Dick".

    UMA BIOGRAFIA BREVE

    DE FERNANDO BENTO

    Conforme a apresentação da wikipedia, Fernando Bento (Fernando Carvalho Trindade Bento) nasceu na cidade de Lisboa a 26 de Outubro de 1910. Aos 12 anos publicou os seus primeiros desenhos no jornal “O Desportivo”, uma publicação do Liceu Camões.

    Aos 19 anos tirou um curso de desenho por correspondência da École ABC du Dessin.

    Na década de 30 trabalha no teatro de revista fazendo cartazes, cenários e figurinos. Apesar de também ter trabalhado em publicidade e ter-se iniciado na pintura, o seu emprego era de empregado comercial na empresa BP.

    No jornal “Os Sports” fez desenhos de ciclistas e no “Diário de Lisboa” de actores.

    É em 1938 que se inicia na Banda Desenhada, no suplemento infantil do jornal “República”.

    Em 1941 transfere-se para o “Pim-Pam-Pum”, suplemento de “O Século”.

    Entre 1941 e 1951 esteve ligado à revista “Diabrete”, dirigida por Adolfo Simões Müller. Aí publicou algumas séries cómicas, como por exemplo, Béquinhas, Beiçudo & Barbaças e Diabruras da Prima Zuca.

    Publicou o seu primeiro álbum em 1948: uma adaptação de Adolfo Simões Muller de “As Mil e Uma Noites”, intitulada “A Última História de Xerazade”.

    Os seus trabalhos no “Diabrete” abrangem séries cómicas, mas também desenhou histórias realistas, como as adaptações de obras de Júlio Verne de “A Ilha Misteriosa” e “Matias Sandorf” e “A Ilha do Tesouro” de Robert-Louis Stevenson. Adaptou ainda “As Minas de Salomão” de Ridder Haggard, e as biografias de Luís de Camões, Nuno Álvares Pereira, Serpa Pinto e outros vultos da História portuguesa.

    Em 1952 iniciou a sua participação no “Cavaleiro Andante”, sucessor do Diabrete também dirigido por Müller, com um magnífica adaptação de Beau Geste, o romanesco clássico sobre a Legião Estrangeira de Percival Cristopher Wren. Este seu trabalho viria a ser publicado na Bélgica em língua flamenga. Muitas outras histórias se seguiram para o “Cavaleiro Andante”, como “O Mistério do Tibet”, “O Anel da Rainha de Sabá” de Rider Haggard, “Quentin Durward” de Walter Scott, “A Torre das Sete Luzes” ou “A jóia do Vice-Rei”. Adaptou algumas aventuras de Sherlock Holmes e os clássicos juvenis do alemão Erich Kästner “Emílio e os Detectives” e “Emílio e os Três Gémeos”. Em 1962, com o fim desta revista, houve uma pausa na actividade de Fernando Bento na Banda Desenhada.

    Em 1973, onze anos mais tarde, publicou no jornal “A Capital” uma nova história de Banda Desenhada, “Um Campeão Chamado Joaquim Agostinho”.

    Fernando Bento ilustrou também vários livros como “O Mistério dos Cães Desaparecidos”, de Ana Meireles, e manuais escolares de Inglês e Francês.

    Em 1993 publicou em álbum, com argumento de Jorge Magalhães, o primeiro volume de “Regresso à Ilha do Tesouro” de H. A. Calahan. A segunda parte da história ficou com algumas páginas por colorir devido à sua morte e foi publicada na revista “Selecções BD” em 1999-2000. Ficou por realizar a terceira parte da história. A sua última participação na Banda Desenhada consistiu em desenhar duas pranchas para uma obra colectiva, “Maria Jornalista”, publicada no “Notícias Magazine” do “Jornal de Notícias” e do “Diário de Notícias” em Janeiro de 1994. Faleceu em Lisboa no dia 14 de Setembro de 1996.

    Por: AVE/Wikipedia

     

     

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