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    Arquivo: Edição de 10-09-2009

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Vozes de protesto unem-se contra a falta de limpeza na cidade

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Longa, como é habitual e propícia a grandes debates, assim se desenrolou a reunião pública da Junta de Freguesia de Ermesinde do passado dia 2 de Setembro.

    Com Américo Silva a assumir o papel de presidente em exercício face à ausência de Artur Pais – o qual se encontrava a gozar um período de férias – o tema mais saliente da sessão acabou por ser a limpeza nas ruas da cidade... ou melhor, a falta dela. A discussão em torno do assunto teve início pouco depois de Américo Silva ter sublinhado a urgência em recorrer aos serviços de uma empresa que se ocupe da limpeza das ruas para reforçar a equipa de funcionários da Junta que trata dessa tarefa, equipa essa que de momento se encontra bastante desprovida de recursos humanos, já que a maior parte dos trabalhadores se encontra por estas alturas a gozar férias. Como tal, quem tem sofrido são as ruas da freguesia, que na voz do presidente em exercício estão um caos em termos de limpeza, «uma vergonha!, existem ervas por todo o lado, e eu não gostava de chegar ao final do mandato com as ruas neste estado», desabafou.

    Sónia Sousa (CDU) seria a primeira a pronunciar-se sobre o assunto, dizendo que não concordava com a contratação dos serviços de uma empresa de fora, e que se a JFE precisava de reforçar a sua equipa de funcionários que procedesse à abertura de um concurso para a contratação de pessoal, opinando ainda que as ruas não estão hoje mais sujas do que há um ano atrás e que toda esta preocupação com a limpeza surge agora porque estamos a pouco mais de um mês das eleições autárquicas. Na resposta Américo Silva frisaria que a JFE não consegue com os poucos funcionários que tem por agora fazer todo o trabalho em questão, e como esta é uma situação pontual não valia a pena estar a abrir concursos para contratar funcionários por três ou quatro semanas para posteriormente os mandar para o desemprego e consequentemente a Junta ter de arcar com os respectivos subsídios de desemprego (como agora manda a lei). Como tal, reforçaria a opção de contratar os serviços de uma empresa da área, não sendo isto, em sua opinão, um acto de eleitoralismo como a autarca comunista insinuara.

    A POSIÇÃO DOS

    ELEITOS SOCIALISTAS

    Opinião semelhante à do presidente em exercício tiveram os três elementos afectos ao Partido Socialista, tendo Alcina Meireles lembrado que existe um protocolo com a Câmara de Valongo no que concerne aos serviços de limpeza, protocolo esse que a Junta de Freguesia tem de continuar a honrar. E, como tal, para solucionar de imediato este problema é de opinião favorável a que se contrate uma empresa. A autarca socialista sublinharia esta necessidade com diversos exemplos de ruas em muito mau estado, entre as quais a Rua da Palmilheira, a qual «é um escândalo em termos de falta de limpeza. A cidade está muito mal tratada», diria.

    Mesmo antes da intervenção dos elementos do executivo o público havia igualmente manifestado a sua indignação para com alguns cenários nauseabundos que pululam um pouco por toda a cidade.

    O paroquiano José Fernando deu conta dos para lá de incomodativos cheiros provenientes dos contentores de lixo instalados junto à Estação de Ermesinde, tendo Américo Silva reforçado a insatisfação popular com a informação de que diariamente chegam à Junta inúmeras queixas para com a falta de limpeza nas ruas. Após esta longa discussão ficaria então decidido que a Junta irá recorrer aos serviços de uma empresa privada para solucionar o mais rápido possível a questão da falta de limpeza na cidade, ou pelo menos parte dela, pois a responsabilidade da Junta apenas se reporta à limpeza de ervas nas valetas e bermas das ruas, pois a recolha de lixo essa é da responsabilidade da empresa contratada pela Câmara de Valongo para o efeito. E aqui não foram poupadas críticas à escolha da autarquia.

    A CDU faria ainda uma intervenção no sentido de traçar um balanço do seu trabalho ao longo do mandato que agora está prestes a chegar ao fim, não poupando críticas quer ao PS quer ao PSD, em especial a este último, por chumbarem grande partes das propostas apresentadas pelos comunistas com vista à beneficiação da freguesia e consequentemente da própria população.

    ORDEM DO DIA

    Posto isto deu-se entrada no período da Ordem do Dia, tendo o mesmo sido preenchido quase na sua totalidade por uma longa troca de opiniões àcerca dos materiais e formas a serem usados na aplicação do brasão da cidade e nome da edilidade ermesindense na fachada do seu edificio para uma melhor identificação deste junto da população em geral.

    Por: Miguel Barros

     

     

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