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    Arquivo: Edição de 10-09-2009

    SECÇÃO: Destaque


    EXPOVAL 2009

    Clima económico preocupante mantém a feira com entusiasmo comedido

    Decorreu na Escola Secundária de Ermesinde, de 3 a 6 de Setembro, a Expoval 2009 - Mostra das Actividades Económicas do Concelho de Valongo (indústria, comércio e serviços), que além de mostra empresarial se mantém uma mostra gastronómica e de artesanato, com um programa de animação paralelo ao longo da sua duração.

    Presentes na feira estiveram actividades de diversos sectores – formação, segurança, higiene, educação, comércio de veículos, mobiliário, telecomunicações, energia, saúde, imobiliário, gestão e contabilidade, turismo, artigos para o lar, papelaria e artigos naturais, entre outros.

    A mostra deu ainda lugar a entidades como os Bombeiros Voluntários de Ermesinde (BVE), a empresa municipal Vallis Habita e a parceiros da autarquia como a Veolia ou a Lipor.

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    O presidente da Câmara Municipal de Valongo, Fernando Melo, inaugurou na noite de quinta-feira, dia 3, a Expoval 09. Desta vez, a acompanhá-lo não estiveram nem o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, ausente em férias, nem o presidente da Associação Empresarial de Valongo.

    O presidente da edilidade e a sua comitiva, tal como na edição anterior, percorreram os stands dos expositores, a quem deram as boas-vindas.

    Estiveram presentes na Expoval deste ano a AFIL, a AFTEM, a Alarval, a AMC Freitas, Aparício & Aparício, Belmoto, Bristol School, BVE, Cais Norte, a Câmara Municipal de Valongo – Terra de Tradição (ver texto na pág. 6), Camilo Moreira Megastore, Oliveconta, Carvalho & Assunção, Casa Plus, Channel Mix (com a Zon), Cliduca, a Cooperativa dos Produtores Agrícolas do Concelho de Valongo, Daeolic, Elsoba, Emprelimpa – que assegurava a limpeza no interior dos stands, Era Capital, Eurobilhar, Futurocool, Habiplex, Hidrobody, Hotgás, Imogato, Instalconfort, JMBQ, JR Electricidade e Energias, Kog Store, Lipor (com um stand próprio e um de apoio à sua iniciativa Programa Criar), Longus Bike, Mafmédica, Marpel Móveis, M. Rosa Noivas, Mosfet, Móveis Carvalho, Naturhouse, Papelaria Cruzeiro, Patrilar, Profival, Ribeiro & Tavares, People’s Home (com a Optimus), Travel In, Vallis Habita, Valportas, Veolia, Why Shoud I Care? e Câmara Municipal de Valongo - Agência para a Vida Local.

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    Além da mostra de actividades económicas mais geral, a feira contou mais uma vez com um espaço em que se agruparam as ofertas gastronómicas (com destaque para a padaria Paupério), embora à entrada da feira já se oferecesse um serviço de restauração (Restaurante O Cabeças, também dentro da tenda principal). Os outros expositores eram a Confeitaria Algarve, J. Ribeiro & Leitão, e a Cooperativa de Licores Xarão. No artesanato, outra área especial, estiveram presentes Artesanato Urbano, Peles Avelino, Flores Criativas, Real-Iz-Art, Mundoce e Rosa Maria Melo.

    “A Voz de Ermesinde” esteve mais uma vez presente com um stand próprio.

    EXPECTATIVAS

    Na auscultação que fizemos aos expositores presentes, a grande maioria deles fez um grande elogio à forma atenciosa, simpática e eficiente como a organização se relacionou com todos os expositores, tentando resolver todos os problemas entretanto pudessem surgir.

    Uma única queixa, e esta também geral, era a falta de climatização na tenda principal, sentindo-se demasiado o calor desses primeiros dias tórridos de Setembro.

    A maioria destes expositores que pudemos ouvir (alguns não foi possível ou porque não estivessem presentes quando tentámos auscultá-los, ou porque estivessem demasiado ocupados a atender o seu público), revelou estar na feira sobretudo por razões de promoção da sua imagem ou produtos, considerando muito secundário a concretização de contratos. Ainda assim, um ou outro dos expositores conseguiu-o. Entre os mais bem sucedidos esteve a Profival, cuja directora pedagógica Carla Chaves revelou a concretização de um número muito razoável de inscrições nos cursos da instituição, sobretudo os de educação de adultos (cursos EFA). Pedro Sousa, da Secretaria desta entidade falou também do muito interesse dos jovens. Quanto a um juízo geral sobre o certame deste ano, a Profival considerava positiva a concentração das propostas gastronómicas com a oferta de diversão.

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    Jorge Taveira, da Secretaria da AFTEM, entidade educativa com propostas na área dos cursos de Tecnologia Mecânica e Mecatrónica, defendeu o «elevado grau de empregabilidade» das propostas desta escola.

    Na Era Capital (multinacional da mediação imobiliária), o agrado geral juntava-se às queixas sobre o calor.

    José Quintanilha - JMBQ, defendeu uma feira nmais voltada para os profissionais, considerando que a feira resvalava um pouco para uma perspectiva populista, opinião que esteve longe de ser geral.

    Américo Freitas, empresário da AMC Freitas, achava que a concretização de um negócio que fosse, por si, já pagava bem a feira, na qual esteve sobretudo por uma questão de imagem.

    Carlos Marinho, gestor da Imogato, considerava haver, nesta edição, um interesse maior do público, achava positivo também o carácter abrangente do certame e, orgulhoso do seu stand – no qual tinha investido muito (e que lhe mereceu, aliás o 1º Prémio de uma votação entre todos os expositores), considerava fundamental o trabalho de promoção da imagem da sua empresa.

    Eva Carvalho, da gerência dos Móveis Carvalho, era de opinião que o certame deveria prolongar-se por mais tempo, achava ainda que os concertos deveriam ser mais próximos dos stands.

    Cristina Rodrigues, da AFIL, considerou também positivo o certame diversificado.

    Anselmo Sampaio, da Elsoba, embora com queixas do calor, achava bem que os espectáculos acompanhassem a feira, que reconhecia muito melhor (participa nela desde há uns 10 anos).

    Como reparos referiu a falta de uma torneira para lavar as mãos, mas em contrapartida elogiou a grande disponibilidade do staff.

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Teresa Rocha e Eliana Cardoso, funcionárias da My Clinique - Hidrobody, estavam satisfeitas por já terem concretizado um contrato e repetiram os elogios à organização.

    Carlos do Vale, da Hotgás, apresentou a empresa como a única no concelho certificada na calibração de equipamentos. A presença na feira era, sobretudo, para promover a empresa. Considerou correcta a filosofia da feira e a organização «impecável».

    Jorge Ascensão, funcionário da Megastore Alfena elogiou de igual modo a organização, que considerou «muito prestável».

    A contrastar com os restantes expositores, era de decepção o sentimento da psicóloga Sónia Moreira, da tearpeuta da fala Mariana Carvalho, e da terapeuta ocupacional Inês Guedes, três técnicas da Cliduca, que se queixavam do pouco ou nenhum interese do público. E fizeram notar que entre os seus serviços, dirigidos às crianças, estavam rastreios gratuitos e a colaboração com as escolas.

    Júlio Vilão, da Why Should I Care? esperava que começasse a haver um maior interesse pelas energias renováveis e que não tinha muitas expectativas de negócios na Expoval.

    Mário Gonçalves, director comercial da Valportas, empresa que divulgava produtos da Ohm e da Marantec, considerou o certame bem organizado e com uma organização «agradável».

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    Jorge Brandão, da ChannelMix, defendeu a melhoria de imagem da Zon, cujos produtos representava, e considerou que a feira tinha «um bom perfil», embora os espectáculos «afastassem os clientes».

    Rogério Oliveira, da JR, lamentou que as pessoas não se interessassem pelas áreas técnicas e considerou a organização da feira descuidada, com os stands colocados de forma aleatória.

    Margarida Neto, da gerência da Marpel Móveis preferia uma Expoval anual. Considerou a feira bem organizada, mas considerou que deveria haver mais actividades no palco interior.

    Manuel Pinto, funcionário da Instalconfort, estava satisfeito pelos contratos já concretizados na feira e quanto à organização disse «nada a apontar».

    António Monteiro, gerente da Eurobilhar considerou mesmo a sua passagem pela Expoval acima das expectativas, certame que considerou equilibrado para o tipo de feira que é.

    Manuel Cardoso, gerente da Emprelimpa, resumiu assim o seu pensamento: «Tudo OK!».

    Finalmente, Eugénia Teixeira e Cecília Soares, no stand do Programa Criar, patrocinado pela Lipor, e que lhes permitiu criarem o seu próprio negócio, apresentavam as suas propostas de reciclagem de materiais, e consideraram muito positiva a sua passagem pela Expoval. Elogiaram também a equipa responsável pela feira, «bem organizada» e, por fim, consideraram igualmente muito positivo que ela fosse realizada onde é, nas instalações da Escola Secundária de Ermesinde.

    Por: LC

     

     

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